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Governo pode assumir participação na Peugeot, diz ministro

Anúncio foi divulgado logo após a montadora apresentar uma baixa contábil de US$ 5,49 bilhões

Peugeot: embora o encargo contabilizado pela empresa não tenha efeito caixa, o impacto sobre os ativos automotivos refletiram a piora da perspectiva de mercado na Europa (Lionel Bonaventure/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 07h38.

Paris - O governo da França está considerando assumir uma participação na Peugeot Citroen , afirmou o ministro do orçamento francês nesta sexta-feira, horas após a montadora em dificuldades anunciar uma baixa contábil de 4,1 bilhões de euros (5,49 bilhões de dólares).

Embora o encargo contabilizado pela Peugeot não tenha efeito caixa, não afetando a liquidez ou solvência do grupo, o impacto sobre os ativos automotivos refletiram a piora da perspectiva de mercado na Europa.

Questionado se a França poderia investir na Peugeot para apoiar a montadora, o ministro Jerome Cahuzac disse ao canal de TV BFM: "É possível... essa empresa não deve e não pode desaparecer, e precisamos fazer o que for preciso para que ela sobreviva." As ações da companhia caíam 2,5 por cento às 7h25 (horário de Brasília). Analistas afirmaram que a baixa contábil foi minimizada pelo fato de não ter efeito caixa e pela especulação de que o governo apoiará a base de capital do grupo.

A Peugeot é uma das empresas mais prejudicadas pela prolongada queda nas vendas. A montadora está cortando 8.000 empregos e fechando fábricas para conter prejuízos que se aproximam de 200 milhões de euros por mês. A companhia tem afirmado que deve alcançar o equilíbrio financeiro no final de 2014.

Na véspera, a Peugeot informou que reduziu o valor contábil de suas fábricas e de outros ativos automotivos em 28 por cento, numa baixa contábil que adiciona 4,13 bilhões de euros (5,53 bilhões de dólares) a seu prejuízo líquido em 2012, para refletir a piora na perspectiva do mercado europeu.

A montadora divulga os resultados para o ano fechado em 13 de fevereiro.

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Questionado se a França poderia investir na Peugeot para apoiar a montadora, o ministro Jerome Cahuzac disse ao canal de TV BFM: "É possível... essa empresa não deve e não pode desaparecer, e precisamos fazer o que for preciso para que ela sobreviva." As ações da companhia caíam 2,5 por cento às 7h25 (horário de Brasília). Analistas afirmaram que a baixa contábil foi minimizada pelo fato de não ter efeito caixa e pela especulação de que o governo apoiará a base de capital do grupo.

A Peugeot é uma das empresas mais prejudicadas pela prolongada queda nas vendas. A montadora está cortando 8.000 empregos e fechando fábricas para conter prejuízos que se aproximam de 200 milhões de euros por mês. A companhia tem afirmado que deve alcançar o equilíbrio financeiro no final de 2014.

Na véspera, a Peugeot informou que reduziu o valor contábil de suas fábricas e de outros ativos automotivos em 28 por cento, numa baixa contábil que adiciona 4,13 bilhões de euros (5,53 bilhões de dólares) a seu prejuízo líquido em 2012, para refletir a piora na perspectiva do mercado europeu.

A montadora divulga os resultados para o ano fechado em 13 de fevereiro.

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