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Governo brasileiro se diz otimista sobre negociações com a Bolívia

Segundo o ministro brasileiro das Relações Exteriores, negociações com o país vizinho sobre a situação da Petrobras evoluem com maior pragmatismo

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

As negociações do governo brasileiro com a Bolívia sobre a situação da Petrobras têm evoluído de forma positiva e caminhado para um campo mais pragmático. "Discutir questões técnicas, propostas, contrapropostas: isso é um progresso", diz o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que participa das discussões. Segundo Amorim, o acordo tende a atender os interesses dos dois países.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, teria garantido que não haverá confisco das instalações da Petrobras no país. De acordo com uma pessoa envolvida na negociação, que prefere não se identificar, as conversas não têm sido fáceis, mas há mais avanços do que recuos.

A pressa em concluir um acordo se deve ao prazo que o governo boliviano estabeleceu em decreto em maio deste ano. Segundo a norma, as 20 multinacionais que operam no país têm até amanhã (28/10) para adequar seus contratos à nacionalização promulgada por Morales.

A Bolívia possui a segunda mais importante reserva de gás natural da América do Sul, com 1,55 bilhão de metros cúbicos. Petrobras já investiu mais de 100 milhões de dólares e é a multinacional com maior presença na Bolívia. Até 2006, a empresa brasileira já investiu de dólares - desde a implantação de refinarias até a construção de gasodutos.

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