Google: empresa esteve no centro de turbulências no Reino Unido, após grandes empresas retirarem seus anúncios do YouTube depois que os mesmos foram exibidos com vídeos carregando mensagens homofóbicas e antissemitas (Justin Sullivan/Getty Images)
Reuters
Publicado em 21 de março de 2017 às 10h42.
Londres - O Google prometeu nesta terça-feira policiar melhor seus sites ao elevar o número de funcionários e revisar suas políticas após várias companhias virarem as costas para a gigante de tecnologia, depois que anúncios apareceram em vídeos ofensivos.
Nos últimos dias, o Google esteve no centro de turbulências no Reino Unido, após grandes empresas, incluindo bancos e grupos de varejo, retirarem seus anúncios do YouTube depois que os mesmos foram exibidos com vídeos carregando mensagens homofóbicas e antissemitas.
Na sexta-feira, o Google começou a revisar o problema. A gigante se desculpou na segunda-feira e disse nesta terça-feira que reformulou as políticas para dar aos anunciantes um maior controle sobre as campanhas.
A empresa, que teve dificuldades para monitorar as 400 horas de vídeos enviado ao YouTube a cada minuto, disse que vai contratar número significativo de novos funcionários e acelerar o processo de remoção de anúncios de conteúdo ofensivo que ataque pessoas com base em sua cor, religião ou gênero.
"Nós acreditamos que a combinação dessas novas políticas e controles vai reforçar significativamente nossa capacidade para ajudar os anunciantes a atingir audiências em escala, respeitando ao mesmo tempo seus valores", disse Philipp Schindler, diretor de negócios do Google, em um blog.
O Reino Unido é o maior mercado do Google fora dos Estados Unidos, gerando 7,8 bilhões de dólares principalmente com anúncios em 2016, ou quase 9 por cento da receita global da gigante de tecnologia.