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Gigante das telecomunicações ZTE quer retornar às raízes

Companhia está contando com uma nova geração de usuários de smartphones para guiar projetos de rede de 4G de pelo menos US$ 7,5 bilhões

Smartphone da ZTE: empresa quer obter contratos para equipamento 4G de operadoras como a China Mobile, China Unicom e China Telecom (Gustau Nacarino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 13h33.

Hong Kong - A chinesa ZTE, que ajudou a levar telefones às casas de milhões de chineses na era de Deng Xiaoping, está contando com uma nova geração de usuários de smartphones e adeptos da tecnologia para guiar projetos de rede de 4G de pelo menos 7,5 bilhões de dólares, e ajudar a empresa a se recuperar de um período de fraqueza.

A ZTE, fundada na metade dos anos 80, assinou seu primeiro grande contrato internacional na metade dos anos 90 em Bangladesh, e desde então vem se expandindo agressivamente no exterior e desafiando fabricantes de equipamentos de telecomunicações como a Ericsson e a Alcatel Lucent nos mercados emergentes, da Ásia à África.

Mas os anos de investimento rápido no exterior e de busca de ampliação de sua fatia de mercado à custa de perdas de lucratividade, estão sendo sentidos na quinta maior fabricante mundial de equipamento de telecomunicação. A ZTE agora está retornando às suas raízes chinesas, e quer obter contratos para equipamento 4G de operadoras como a China Mobile, China Unicom e China Telecom.

"O mercado chinês é como uma mina de ouro, porque as operadoras de telecomunicações têm fortes reservas de caixa", disse David Dai Shu, porta-voz da ZTE, à Reuters. "É uma grande prioridade para nós".

As três operadoras chinesas de telefonia móvel planejam investir 345 bilhões de iuanes (56 bilhões de dólares) este ano em expansão de redes. Isso inclui investimento em redes 4G, que prometem download rápido de dados a milhões de usuários de smartphones como o iPhone da Apple ou os modelos Galaxy da Samsung Electronics.

A China Mobile, maior operadora mundial de telefonia móvel, com 715 milhões de assinantes, vai investir 41,7 bilhões de iuanes, de seus gastos totais de 190,2 bilhões de iuanes este ano, para a instalação de 200 mil estações-base de 4G, cobrindo mais de 100 cidades.

O governo chinês deve conceder licenças para telefonia 4G ainda em 2013.

A China Unicom, uma rival de menor porte, anunciou em 21 de março que planeja investir entre 5 bilhões e 10 bilhões de iuanes por ano em redes 4G, quando obtiver uma licença. A China Telecom ainda não anunciou seus planos de investimento no mercado 4G.

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Hong Kong - A chinesa ZTE, que ajudou a levar telefones às casas de milhões de chineses na era de Deng Xiaoping, está contando com uma nova geração de usuários de smartphones e adeptos da tecnologia para guiar projetos de rede de 4G de pelo menos 7,5 bilhões de dólares, e ajudar a empresa a se recuperar de um período de fraqueza.

A ZTE, fundada na metade dos anos 80, assinou seu primeiro grande contrato internacional na metade dos anos 90 em Bangladesh, e desde então vem se expandindo agressivamente no exterior e desafiando fabricantes de equipamentos de telecomunicações como a Ericsson e a Alcatel Lucent nos mercados emergentes, da Ásia à África.

Mas os anos de investimento rápido no exterior e de busca de ampliação de sua fatia de mercado à custa de perdas de lucratividade, estão sendo sentidos na quinta maior fabricante mundial de equipamento de telecomunicação. A ZTE agora está retornando às suas raízes chinesas, e quer obter contratos para equipamento 4G de operadoras como a China Mobile, China Unicom e China Telecom.

"O mercado chinês é como uma mina de ouro, porque as operadoras de telecomunicações têm fortes reservas de caixa", disse David Dai Shu, porta-voz da ZTE, à Reuters. "É uma grande prioridade para nós".

As três operadoras chinesas de telefonia móvel planejam investir 345 bilhões de iuanes (56 bilhões de dólares) este ano em expansão de redes. Isso inclui investimento em redes 4G, que prometem download rápido de dados a milhões de usuários de smartphones como o iPhone da Apple ou os modelos Galaxy da Samsung Electronics.

A China Mobile, maior operadora mundial de telefonia móvel, com 715 milhões de assinantes, vai investir 41,7 bilhões de iuanes, de seus gastos totais de 190,2 bilhões de iuanes este ano, para a instalação de 200 mil estações-base de 4G, cobrindo mais de 100 cidades.

O governo chinês deve conceder licenças para telefonia 4G ainda em 2013.

A China Unicom, uma rival de menor porte, anunciou em 21 de março que planeja investir entre 5 bilhões e 10 bilhões de iuanes por ano em redes 4G, quando obtiver uma licença. A China Telecom ainda não anunciou seus planos de investimento no mercado 4G.

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