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Generali vai sair de grupo de investimento da Telecom Itália

Investidores que quiserem deixar o pacto devem notificar outros durante janelas de tempo definidas, e a primeira oportunidade para fazê-lo é em junho

Logo da Telecom Italia: Generali formou o grupo Telco em 2007 (Marc Hill/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2014 às 14h28.

Milão - A seguradora italiana Generali está interessada em deixar o grupo de investimento através do qual controla conjuntamente o maior grupo de telefonia da Itália, Telecom Itália , já em junho, disse seu presidente na sexta-feira.

A Generali formou o grupo Telco em 2007 com o grupo de telecomunicações espanhol Telefónica e os bancos italianos Intesa Sanpaolo e Mediobanca, com o objetivo de chegar a um acordo sobre os candidatos para o conselho da Telecom Itália.

A Telco é o maior investidor na Telecom Itália com uma participação de 22,4 por cento. A Telefónica tem uma participação de 66 por cento na Telco e a Generali tem 19,32 por cento, enquanto Intesa e Mediobanca detêm 7,34 por cento cada.

Sob os termos do acordo da Telco, que termina em fevereiro de 2015, os investidores que quiserem deixar o pacto devem notificar os outros durante janelas de tempo definidas. A primeira oportunidade para fazê-lo é em junho.

"Acho que vamos usar (essa oportunidade)", disse o presidente do Conselho da Generali, Gabriele Galateri di Genola, na sexta-feira, quando perguntado se a empresa iria sair da Telco em junho.

A saída da Telco liberaria um membro de obrigações relativas às suas participações na Telecom Itália, permitindo-lhe vender suas ações no mercado ou para outro investidor. O processo de desvincular os interesses de um membro da Telco pode levar até seis meses.

Separadamente, na sexta-feira, o presidente-executivo da Intesa, Carlo Messina, não quis comentar sobre o momento da saída de seu banco da Telecom Itália, dizendo que a questão era "sensível ao preço", mas confirmou planos de vender sua participação na empresa em 2017.

O Mediobanca também sinalizou várias vezes que planeja vender sua participação.

A Telefónica tem a opção de comprar as participações de seus parceiros na Telco, mas tal movimento é improvável até que o grupo tenha cumprido as exigências do órgão antitruste para reduzir sua presença no Brasil. Telefónica e Telecom Itália são concorrentes diretas no Brasil.

Os acionistas italianos também poderiam, em teoria, vender as participações para um rival da Telefónica - como o magnata egípcio Naguib Sawiris, que vinculou seu possível investimento na Telecom Itália à saída do grupo espanhol.

No entanto, uma fonte familiarizada com a situação disse na sexta-feira: "Não há vontade entre os investidores da Telco de ir contra Telefónica." A Telefonica detém indiretamente quase 15 por cento da Telecom Itália.

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Milão - A seguradora italiana Generali está interessada em deixar o grupo de investimento através do qual controla conjuntamente o maior grupo de telefonia da Itália, Telecom Itália , já em junho, disse seu presidente na sexta-feira.

A Generali formou o grupo Telco em 2007 com o grupo de telecomunicações espanhol Telefónica e os bancos italianos Intesa Sanpaolo e Mediobanca, com o objetivo de chegar a um acordo sobre os candidatos para o conselho da Telecom Itália.

A Telco é o maior investidor na Telecom Itália com uma participação de 22,4 por cento. A Telefónica tem uma participação de 66 por cento na Telco e a Generali tem 19,32 por cento, enquanto Intesa e Mediobanca detêm 7,34 por cento cada.

Sob os termos do acordo da Telco, que termina em fevereiro de 2015, os investidores que quiserem deixar o pacto devem notificar os outros durante janelas de tempo definidas. A primeira oportunidade para fazê-lo é em junho.

"Acho que vamos usar (essa oportunidade)", disse o presidente do Conselho da Generali, Gabriele Galateri di Genola, na sexta-feira, quando perguntado se a empresa iria sair da Telco em junho.

A saída da Telco liberaria um membro de obrigações relativas às suas participações na Telecom Itália, permitindo-lhe vender suas ações no mercado ou para outro investidor. O processo de desvincular os interesses de um membro da Telco pode levar até seis meses.

Separadamente, na sexta-feira, o presidente-executivo da Intesa, Carlo Messina, não quis comentar sobre o momento da saída de seu banco da Telecom Itália, dizendo que a questão era "sensível ao preço", mas confirmou planos de vender sua participação na empresa em 2017.

O Mediobanca também sinalizou várias vezes que planeja vender sua participação.

A Telefónica tem a opção de comprar as participações de seus parceiros na Telco, mas tal movimento é improvável até que o grupo tenha cumprido as exigências do órgão antitruste para reduzir sua presença no Brasil. Telefónica e Telecom Itália são concorrentes diretas no Brasil.

Os acionistas italianos também poderiam, em teoria, vender as participações para um rival da Telefónica - como o magnata egípcio Naguib Sawiris, que vinculou seu possível investimento na Telecom Itália à saída do grupo espanhol.

No entanto, uma fonte familiarizada com a situação disse na sexta-feira: "Não há vontade entre os investidores da Telco de ir contra Telefónica." A Telefonica detém indiretamente quase 15 por cento da Telecom Itália.

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