Fundos acionistas da ALL são contra proposta da Cosan
Os fundos de pensão Previ e Funcef e o fundo de investimento BRZ estão à procura de novo assessor financeiro para representá-los na negociação, diz jornal
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 08h48.
São Paulo - Os fundos de pensão Previ e Funcef e o fundo de investimento BRZ, acionistas com poder de veto da ALL , estão insatisfeitos com a proposta de fusão apresentada ontem pela Cosan para criar uma nova empresa em conjunto com sua logística Rumo, d iz o jornal Folha de S. Paulo.
Segundo o jornal, as entidades já estão, desde a semana passada, em busca de um novo assessor financeiro para representá-los na negociação.
Eles teriam considerado o valor que a Cosan atribuiu às ações da ALL para a operação, de 10,18 reais por ação, baixo, e a remuneração da Estáter, consultoria contratada pela ALL para o negócio, muito alta. O valor desta remuneração poderia chegar a 70 milhões de reais, de acordo com fontes ouvidas pelo jornal.
Para que a operação saia do papel, é necessário que ao menos dois dos quatro fundos acionistas da ALL aprovem a fusão. Além dos três citados, o BNDES também faz parte da negociação, mas já deu seu aval.
Em conferência com jornalistas na tarde de ontem, Marcos Lutz, o presidente executivo da Cosan, afirmou que esta era sua oferta final pelo negócio. "A proposta que temos é esta, e nenhuma outra", disse.
São Paulo - Os fundos de pensão Previ e Funcef e o fundo de investimento BRZ, acionistas com poder de veto da ALL , estão insatisfeitos com a proposta de fusão apresentada ontem pela Cosan para criar uma nova empresa em conjunto com sua logística Rumo, d iz o jornal Folha de S. Paulo.
Segundo o jornal, as entidades já estão, desde a semana passada, em busca de um novo assessor financeiro para representá-los na negociação.
Eles teriam considerado o valor que a Cosan atribuiu às ações da ALL para a operação, de 10,18 reais por ação, baixo, e a remuneração da Estáter, consultoria contratada pela ALL para o negócio, muito alta. O valor desta remuneração poderia chegar a 70 milhões de reais, de acordo com fontes ouvidas pelo jornal.
Para que a operação saia do papel, é necessário que ao menos dois dos quatro fundos acionistas da ALL aprovem a fusão. Além dos três citados, o BNDES também faz parte da negociação, mas já deu seu aval.
Em conferência com jornalistas na tarde de ontem, Marcos Lutz, o presidente executivo da Cosan, afirmou que esta era sua oferta final pelo negócio. "A proposta que temos é esta, e nenhuma outra", disse.