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Fundo Estímulo Retomada RS libera R$ 20 milhões em crédito para pequenos negócios

O fundo já beneficiou 255 empresas em 63 cidades e ainda tem R$ 19 milhões disponíveis. O crédito, sem exigência de garantias, tem taxa de 1% ao mês e pode ser pago em até 36 vezes

Instituto Caldeira, em Porto Alegre: apoio a movimento de crédito a empreendedores afetados pela enchente do ano passado (Leandro Fonseca/Exame)
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Publicado em 20 de fevereiro de 2025 às 14h59.

Última atualização em 20 de fevereiro de 2025 às 15h00.

O Fundo Estímulo Retomada RS concedeu R$ 20 milhões em empréstimos a 255 empreendedores de 63 cidades do Rio Grande do Sul desde seu lançamento, há quatro meses.

Criado para apoiar a recuperação econômica do estado, o fundo ainda tem R$ 19 milhões disponíveis para novos financiamentos.

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A iniciativa oferece crédito para micro e pequenas empresas, sem exigir garantias como imóveis ou veículos.

O ticket médio é de R$ 77 mil, com taxa de juros em torno de 1% ao mês e parcelamento em até 36 vezes, com seis meses de carência.

“O modelo permite conceder crédito de forma rápida e justa, sem a necessidade de garantias", afirma Vinícius Poit, CEO do Estímulo.

Segundo ele, 92% dos tomadores estão em regiões de baixa renda e 29% acessaram crédito pela primeira vez.

Quem pode solicitar?

Para ser elegível, o empresário precisa ter CNPJ ativo há pelo menos dois anos, faturamento mensal entre R$ 10 mil e R$ 400 mil e bom histórico de crédito. O apoio ainda não está disponível paraMEIs.

O processo é digital: após preencher um cadastro inicial no site , o solicitante recebe uma resposta automática em menos de um minuto. Se pré-aprovado, apresenta documentação adicional e pode ter o dinheiro na conta PJ em até cinco dias.

Além do crédito, o fundo oferece cursos gratuitos, mentorias e suporte empresarial.

Parcerias e estruturação

O Fundo Estímulo Retomada RS tem apoio de Itaú Unibanco, Banrisul, Instituto Ling, Regenera, Lebes, família Gerdau, Tramontina e outras empresas.

Também conta com o suporte técnico da Open Co, Galápagos Capital, Pinheiro Neto Advogados, Singulare e BMP, responsáveis por análise de crédito, gestão do fundo e estruturação jurídica.

O projeto ainda tem participação do Instituto Caldeira , que conecta a iniciativa ao ecossistema de negócios gaúcho, e do movimento Tamo Junto by Tinga, que atua na divulgação para ampliar o alcance entre empreendedores do estado.

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