Negócios

Funcionários da Amazon na Alemanha farão paralisação

Sindicato convocou paralisação de um dia para apoiar a demanda por contratos que garantam condições adequadas de trabalho

Amazon: empresa disse que espera que apenas uma fração de seus 12 mil funcionários na Alemanha se juntem à greve (Carlos Jasso/ Illustration/Reuters)

Amazon: empresa disse que espera que apenas uma fração de seus 12 mil funcionários na Alemanha se juntem à greve (Carlos Jasso/ Illustration/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 16 de julho de 2018 às 18h29.

Última atualização em 16 de julho de 2018 às 19h05.

Frankfurt, Alemanha - Milhares de trabalhadores vão paralisar as atividades na terça-feira nos armazéns da Amazon na Alemanha para exigir melhores condições de trabalho, se juntando a ação de colegas na Espanha e na Polônia, que coincide com uma grande promoção de vendas.

O sindicato Verdi convocou a paralisação de um dia para apoiar a demanda por contratos de trabalho que garantam condições adequadas de trabalho nos centros de atendimento operados pela maior empresa de e-commerce do mundo.

"A mensagem é clara: enquanto a gigante online fica rica, ela poupa dinheiro com a saúde de seus funcionários", disse Stefanie Nutzenberger, autoridade do Verdi responsável pelo setor varejista.

A paralisação em seis unidades na Alemanha coincide com a promoção Prime Day da Amazon. Os funcionários na Espanha fazem uma greve de três dias, enquanto na Polônia eles estão realizando uma operação tartaruga, disse o sindicato.

A Amazon disse que espera que apenas uma fração de seus 12 mil funcionários na Alemanha se juntem à greve e que não haja impacto nas entregas do Prime Day.

A empresa também disse que os empregos nos centros de atendimento oferecem salário competitivo e benefícios coerentes desde o primeiro dia de trabalho. Os empregados permanentes recebem 12,22 euros (14,31 dólares) por hora ou mais depois de dois anos.

"Nós acreditamos que os empregos nos Centros de Atendimento da Amazon são excelentes, sendo um ótimo lugar para aprender habilidades desde o começo e desenvolver uma carreira", disse a empresa em comentários enviados por email à Reuters.

 

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaAmazonEmpresasEspanhaGrevesPolônia

Mais de Negócios

A malharia gaúcha que está produzindo 1.000 cobertores por semana — todos para doar

Com novas taxas nos EUA e na mira da União Europeia, montadoras chinesas apostam no Brasil

De funcionária fabril, ela construiu um império de US$ 7,1 bilhões com telas de celular para a Apple

Os motivos que levaram a Polishop a pedir recuperação judicial com dívidas de R$ 352 milhões

Mais na Exame