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Fornecimento de energia corrói ganho de distribuidoras

Depois que preços de eletricidade subiram, os ganhos esperados com a iniciativa do governo de cortar as tarifas foram praticamente eliminados

Distribuidores, que compram a energia térmica a uma taxa variável para revendê-la a preços fixados pelo governo, terão de arcar com o aumento dos custos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 08h53.

São Paulo - As distribuidoras de energia estão ficando sobrecarregadas em mais R$ 900 milhões nos custos mensais. Depois que preços de eletricidade subiram, os ganhos esperados com a iniciativa do governo de cortar as tarifas foram praticamente eliminados.

Os reservatórios, nos níveis mais baixos em uma década, estão limitando o uso das hidrelétricas, menos custosas, e forçando o uso das caras usinas térmicas para evitar um déficit de energia.

Distribuidores, que compram a energia térmica a uma taxa variável para revendê-la a preços fixados pelo governo, terão de arcar com o aumento dos custos até a próxima revisão tarifária anual.

Sob iniciativa da presidente Dilma Rousseff, anunciada em novembro, as geradoras de energia cortaram as tarifas de hidrelétricas em troca de renovações antecipadas das concessões, com distribuidoras esperando para embolsar essas economias até o reajuste anual das tarifas.

Após a medida, analistas elevaram as previsões de receita para as três maiores distribuidoras em 2013, segundo dados compilados pela Bloomberg. Agora, maiores gastos com energia térmica estão reduzindo as margens de lucro.

O corte de tarifas “são uma coisa boa -- infelizmente o momento foi o pior possivel”, disse João Zolini, diretor financeiro da Light SA, terceira maior distribuidora de energia do País, em entrevista no seu escritório no Rio de Janeiro. “Nenhuma distribuidora consegue pagar essa conta todo durante doze meses”.

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São Paulo - As distribuidoras de energia estão ficando sobrecarregadas em mais R$ 900 milhões nos custos mensais. Depois que preços de eletricidade subiram, os ganhos esperados com a iniciativa do governo de cortar as tarifas foram praticamente eliminados.

Os reservatórios, nos níveis mais baixos em uma década, estão limitando o uso das hidrelétricas, menos custosas, e forçando o uso das caras usinas térmicas para evitar um déficit de energia.

Distribuidores, que compram a energia térmica a uma taxa variável para revendê-la a preços fixados pelo governo, terão de arcar com o aumento dos custos até a próxima revisão tarifária anual.

Sob iniciativa da presidente Dilma Rousseff, anunciada em novembro, as geradoras de energia cortaram as tarifas de hidrelétricas em troca de renovações antecipadas das concessões, com distribuidoras esperando para embolsar essas economias até o reajuste anual das tarifas.

Após a medida, analistas elevaram as previsões de receita para as três maiores distribuidoras em 2013, segundo dados compilados pela Bloomberg. Agora, maiores gastos com energia térmica estão reduzindo as margens de lucro.

O corte de tarifas “são uma coisa boa -- infelizmente o momento foi o pior possivel”, disse João Zolini, diretor financeiro da Light SA, terceira maior distribuidora de energia do País, em entrevista no seu escritório no Rio de Janeiro. “Nenhuma distribuidora consegue pagar essa conta todo durante doze meses”.

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