Fibria, Embraer e Marfrig são brasileiras mais expostas à Europa
Em relatório em que lista 170 empresas não financeiras nas Américas com exposição superior a 20 por cento à Europa, a Moody's inclui apenas três companhias brasileiras
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2012 às 15h42.
São Paulo - A produtora de celulose Fibria , a fabricante de aviões Embraer e o frigorífico Marfrig são as empresas brasileiras mais expostas à Europa, que enfrenta crise, apontou a agência de classificação de risco Moody's nesta quinta-feira.
Em relatório em que lista 170 empresas não financeiras nas Américas com exposição superior a 20 por cento à Europa, a Moody's inclui apenas três companhias brasileiras.
Segundo a agência, o impacto final nas companhias pela crise nas economias europeias dependerá de quão cíclica é a indústria em que cada uma delas se insere.
No caso da Fibria, de 40 a 50 por cento de sua receita está concentrada na Europa, conforme a Moody's, que tem rating "Ba1" para a companhia, dentro da faixa considerada como especulativa, e perspectiva estável para a nota.
A Embraer, por sua vez, tem entre 30 e 40 por cento de seu faturamento obtido no continente europeu, pelos cálculos da Moody's.
A Moody's atribui rating ""Baa3" à Embraer, dentro da categoria considerada grau de investimento. A perspectiva para a nota é estável.
Procurada, a Embraer informou que está confortável com sua carteira de clientes na Europa e destacou o fato de que o continente, embora ainda relevante, vem reduzindo a participação na receita total da companhia.
Isso se deve, principalmente, à expansão da base de clientes da Embraer, sobretudo em mercados emergentes como China e região Ásia-Pacífico, que passam por crescimento expressivo do tráfego aéreo.
Marfrig - Outro grupo brasileiro que aparece na lista da Moody's é o frigorífico Marfrig, com de 20 a 30 por cento da receita na Europa. A Marfrig tem rating "B1", dentro do grau especulativo, e perspectiva negativa.
Para a Moody's, as empresas com ratings de crédito fora do grau de investimento -casos de Marfrig e Fibria, mas não da Embraer- são as que enfrentam mais risco, já que teriam um colchão menor de liquidez para absorver uma recessão na Europa que reduziria suas receitas.
A Moody's prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro terá entre crescimento zero e queda de 1 por cento em 2012.
São Paulo - A produtora de celulose Fibria , a fabricante de aviões Embraer e o frigorífico Marfrig são as empresas brasileiras mais expostas à Europa, que enfrenta crise, apontou a agência de classificação de risco Moody's nesta quinta-feira.
Em relatório em que lista 170 empresas não financeiras nas Américas com exposição superior a 20 por cento à Europa, a Moody's inclui apenas três companhias brasileiras.
Segundo a agência, o impacto final nas companhias pela crise nas economias europeias dependerá de quão cíclica é a indústria em que cada uma delas se insere.
No caso da Fibria, de 40 a 50 por cento de sua receita está concentrada na Europa, conforme a Moody's, que tem rating "Ba1" para a companhia, dentro da faixa considerada como especulativa, e perspectiva estável para a nota.
A Embraer, por sua vez, tem entre 30 e 40 por cento de seu faturamento obtido no continente europeu, pelos cálculos da Moody's.
A Moody's atribui rating ""Baa3" à Embraer, dentro da categoria considerada grau de investimento. A perspectiva para a nota é estável.
Procurada, a Embraer informou que está confortável com sua carteira de clientes na Europa e destacou o fato de que o continente, embora ainda relevante, vem reduzindo a participação na receita total da companhia.
Isso se deve, principalmente, à expansão da base de clientes da Embraer, sobretudo em mercados emergentes como China e região Ásia-Pacífico, que passam por crescimento expressivo do tráfego aéreo.
Marfrig - Outro grupo brasileiro que aparece na lista da Moody's é o frigorífico Marfrig, com de 20 a 30 por cento da receita na Europa. A Marfrig tem rating "B1", dentro do grau especulativo, e perspectiva negativa.
Para a Moody's, as empresas com ratings de crédito fora do grau de investimento -casos de Marfrig e Fibria, mas não da Embraer- são as que enfrentam mais risco, já que teriam um colchão menor de liquidez para absorver uma recessão na Europa que reduziria suas receitas.
A Moody's prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro terá entre crescimento zero e queda de 1 por cento em 2012.