Farmacêutica Biolab e Marisol avaliam ir para os EUA
O objetivo é adequar os dossiês de medicamentos com os órgãos reguladores americanos, o que poderá expandir o campo de atuação do grupo brasileiro
Da Redação
Publicado em 22 de fevereiro de 2016 às 11h26.
Londres - Empresas brasileiras de pequeno e médio portes estão avaliando ir para os Estados Unidos . A demanda já estava aquecida nos últimos anos, mas começou a crescer, a partir de 2014.
A indústria Marisol e a farmacêutica Biolab , uma das mais inovadoras do país, estão entre as que estudam entrar no mercado americano, apurou o jornal O Estado de S. Paulo.
"Já havia uma grande procura, mas as incertezas com os rumos da economia, após a última eleição presidencial, aceleraram o processo de decisão de alguns empresários", diz Pedro Drummond, advogado e sócio da empresa Drummond, com sede em Boston (EUA) e escritórios no Brasil. A empresa presta consultoria para empresários que pretendem investir no território americano e tem o apoio da Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham).
Em 2015, a Drummond prestou consultoria para 120 empresas que investiram nos EUA. Em 2014, havia assessorado 85 companhias.
"Temos três perfis de investidores. O primeiro é formado por empresas que planejam a internacionalização para reduzir a dependência do mercado brasileiro. O segundo grupo é formado por empresas de tecnologia, que buscam acesso a financiamentos mais baratos fora, uma vez que o Brasil está com crédito restrito. O terceiro é formado por investidores pessoa física", afirma.
O laboratório farmacêutico Biolab, controlado pela família Castro Marques, é uma das empresas que procuraram a Drummond para colocar os pés nos EUA.
Cleiton de Castro Marques, presidente e um dos sócios do laboratório brasileiro, afirmou que já abriu um escritório em Miami para prospecção de negócios.
Segundo ele, o objetivo é adequar os dossiês de medicamentos com os órgãos reguladores americanos, o que poderá expandir o campo de atuação do grupo brasileiro.
A Biolab ainda está investindo em um centro de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em Toronto, no Canadá.
Expansão. A rede de lojas Marisol também analisa ir para os Estados Unidos para se internacionalizar. Esse projeto, contudo, está em fase inicial, segundo informações da empresa.
A companhia está sendo assessorada pela WTC Business Club, que dá apoio a empresas que pretende disputar o mercado externo.
"Não estamos restritos aos Estados Unidos", disse o presidente da WTC Business Club, Bruno Bomeny.
Segundo ele, há pelo menos 100 empresas que estão sob sua consultoria. "A WTC Business atua no Brasil desde 1995 e tem filiais em Belo Horizonte, Curitiba, Joinville e Florianópolis. Temos mais de 100 associados e promovemos cerca de 150 eventos por ano."
Na quinta-feira, a unidade do WTC Business Club do Brasil em Fort Lauderdale (Flórida) vai realizar uma reunião com cerca de 80 executivos dos EUA e da América Latina para discutir oportunidades de negócios no Estado da Flórida.
Londres - Empresas brasileiras de pequeno e médio portes estão avaliando ir para os Estados Unidos . A demanda já estava aquecida nos últimos anos, mas começou a crescer, a partir de 2014.
A indústria Marisol e a farmacêutica Biolab , uma das mais inovadoras do país, estão entre as que estudam entrar no mercado americano, apurou o jornal O Estado de S. Paulo.
"Já havia uma grande procura, mas as incertezas com os rumos da economia, após a última eleição presidencial, aceleraram o processo de decisão de alguns empresários", diz Pedro Drummond, advogado e sócio da empresa Drummond, com sede em Boston (EUA) e escritórios no Brasil. A empresa presta consultoria para empresários que pretendem investir no território americano e tem o apoio da Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham).
Em 2015, a Drummond prestou consultoria para 120 empresas que investiram nos EUA. Em 2014, havia assessorado 85 companhias.
"Temos três perfis de investidores. O primeiro é formado por empresas que planejam a internacionalização para reduzir a dependência do mercado brasileiro. O segundo grupo é formado por empresas de tecnologia, que buscam acesso a financiamentos mais baratos fora, uma vez que o Brasil está com crédito restrito. O terceiro é formado por investidores pessoa física", afirma.
O laboratório farmacêutico Biolab, controlado pela família Castro Marques, é uma das empresas que procuraram a Drummond para colocar os pés nos EUA.
Cleiton de Castro Marques, presidente e um dos sócios do laboratório brasileiro, afirmou que já abriu um escritório em Miami para prospecção de negócios.
Segundo ele, o objetivo é adequar os dossiês de medicamentos com os órgãos reguladores americanos, o que poderá expandir o campo de atuação do grupo brasileiro.
A Biolab ainda está investindo em um centro de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em Toronto, no Canadá.
Expansão. A rede de lojas Marisol também analisa ir para os Estados Unidos para se internacionalizar. Esse projeto, contudo, está em fase inicial, segundo informações da empresa.
A companhia está sendo assessorada pela WTC Business Club, que dá apoio a empresas que pretende disputar o mercado externo.
"Não estamos restritos aos Estados Unidos", disse o presidente da WTC Business Club, Bruno Bomeny.
Segundo ele, há pelo menos 100 empresas que estão sob sua consultoria. "A WTC Business atua no Brasil desde 1995 e tem filiais em Belo Horizonte, Curitiba, Joinville e Florianópolis. Temos mais de 100 associados e promovemos cerca de 150 eventos por ano."
Na quinta-feira, a unidade do WTC Business Club do Brasil em Fort Lauderdale (Flórida) vai realizar uma reunião com cerca de 80 executivos dos EUA e da América Latina para discutir oportunidades de negócios no Estado da Flórida.