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Família Gradin anuncia fábrica de etanol celulósico de R$ 300 milhões

Unidade será construída em Alagoas e aproveitará o bagaço e a palha de cana como matérias-primas

Bernardo Gradin: palha e bagaço de cana podem ampliar oferta de etanol no país (Daniela Toviansky/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2012 às 18h53.

São Paulo – A GraalBio, empresa de biotecnologia da família Gradin, anunciou nesta quarta-feira a construção de uma fábrica de etanol celulósico em Alagoas. O investimento será de 300 milhões de reais, e a refinaria terá capacidade para produzir 82 milhões de litros de etanol.

A unidade utilizará, como matérias-primas, o bagaço e a palha da cana-de-açúcar. De acordo com Bernardo Gradin, presidente da GraalBio, esses insumos podem ampliar em mais de 35% a oferta brasileira de etanol.

A expectativa é que as obras comecem em julho. Já a produção de etanol deve iniciar no último trimestre de 2013.

A GraalBio anunciou, ainda, planos de construir um total de cinco plantas bioquímicas até 2017. A tecnologia para a produção de etanol celulósico se baseia numa parceria com duas empresas: a Beta Renewables e a Chemtex, ambas controladas pelo grupo italiano Mossi&Ghisolfi.

Pesquisa

Em paralelo, a GraalBio também desenvolverá três projetos. O primeiro é a instalação de uma estação experimental em Alagoas. Seu objetivo será desenvolver uma nova variedade de cana-de-açúcar, específica para biocombustíveis. Essa planta será obtida a partir do cruzamento de variedades de cana e capim, a fim de obter um vegetal com menos teor de açúcar e mais fibras.

Outro projeto será a construção de uma planta-piloto em Campinas, cuja função será a melhoria dos processos de produção de biocombustíveis e o desenvolvimento de novos produtos. O terceiro projeto é a implantação de um centro de pesquisas no campus da Unicamp.

A GraalBio foi criada no segundo semestre do ano passado, com o objetivo de investir em tecnologias de biomassa e bioenergia. O plano é tocar os projetos por meio de empresas controladas pela GraalBio.

Esta é uma das principais apostas da família Gradin, que ganhou espaço no noticiário nos últimos meses pela ruidosa briga com os Odebrecht , de quem são sócios minoritários no Grupo Odebrecht.

Reportagem atualizada às 18h50.

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São Paulo – A GraalBio, empresa de biotecnologia da família Gradin, anunciou nesta quarta-feira a construção de uma fábrica de etanol celulósico em Alagoas. O investimento será de 300 milhões de reais, e a refinaria terá capacidade para produzir 82 milhões de litros de etanol.

A unidade utilizará, como matérias-primas, o bagaço e a palha da cana-de-açúcar. De acordo com Bernardo Gradin, presidente da GraalBio, esses insumos podem ampliar em mais de 35% a oferta brasileira de etanol.

A expectativa é que as obras comecem em julho. Já a produção de etanol deve iniciar no último trimestre de 2013.

A GraalBio anunciou, ainda, planos de construir um total de cinco plantas bioquímicas até 2017. A tecnologia para a produção de etanol celulósico se baseia numa parceria com duas empresas: a Beta Renewables e a Chemtex, ambas controladas pelo grupo italiano Mossi&Ghisolfi.

Pesquisa

Em paralelo, a GraalBio também desenvolverá três projetos. O primeiro é a instalação de uma estação experimental em Alagoas. Seu objetivo será desenvolver uma nova variedade de cana-de-açúcar, específica para biocombustíveis. Essa planta será obtida a partir do cruzamento de variedades de cana e capim, a fim de obter um vegetal com menos teor de açúcar e mais fibras.

Outro projeto será a construção de uma planta-piloto em Campinas, cuja função será a melhoria dos processos de produção de biocombustíveis e o desenvolvimento de novos produtos. O terceiro projeto é a implantação de um centro de pesquisas no campus da Unicamp.

A GraalBio foi criada no segundo semestre do ano passado, com o objetivo de investir em tecnologias de biomassa e bioenergia. O plano é tocar os projetos por meio de empresas controladas pela GraalBio.

Esta é uma das principais apostas da família Gradin, que ganhou espaço no noticiário nos últimos meses pela ruidosa briga com os Odebrecht , de quem são sócios minoritários no Grupo Odebrecht.

Reportagem atualizada às 18h50.

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