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Família Bertin perderia R$ 2,5 bi com suposta fraude do JBS

Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, valor refere-se a cotas de um fundo que teriam sido desviadas irregularmente, de acordo com os Bertin

Irmãos Bertin: Silmar e Natalino Bertin (primeiro e segundo à esquerda) afirmam que suas assinaturas teriam sido falsificadas (FREDERIC JEAN/Forbes)
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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 10h58.

São Paulo – A alegada fraude que a família Bertin afirma ter sido cometida pelos donos do JBS já tem um número: 2,5 bilhões de reais. Este é o valor que, segundo os Bertin, seria dilapidado de seu patrimônio, caso não consigam provar, na Justiça, que teriam sido vítimas de um golpe, segundo o jornal O Estado de S.Paulo.

Segundo os Bertin, a suposta fraude envolveria o desvio de 66% das cotas de um fundo de participação, o Bertin-FIP, por meio do qual a família é representada nos negócios do JBS. Os Bertin tornaram-se sócios da família Batista quando anunciaram a fusão de seu frigorífico com o JBS, em 2009.

Os Bertin afirmam que essas cotas foram transferidas, em 2010, para a Blessed, uma empresa com sede nos Estados Unidos. Ainda segundo a família, a operação não foi comunicada e as assinaturas de dois membros dos Bertin, Natalino e Silmar, teriam sido falsificadas nos documentos que autorizaram a operação.

Em apuração

Agora, a família tenta provar que a Blessed é controlada pela família Batista, dona do JBS. Segundo o Estadão, haveria uma séria de “coincidências” que, segundo os Bertin, indicam o envolvimento do JBS no caso. Uma delas seria a ligação do procurador da Blessed no Brasil, Gilberto Biojone, a uma consultoria montada por um ex-diretor do JBS.

Ainda segundo o relato dos Bertin ao jornal, outra seria que o diretor jurídico do JBS, Alexandre Seguim, aparece como testemunha de uma das operações de transferência de cotas.

Nesta terça-feira, o JBS encaminhou uma breve declaração por e-mail sobre o caso. Nele, a empresa afirma que “a J&F nega categoricamente que tenha alguma participação ou relação com a Blessed LLC.” A J&F é a holding da família Batista que controla o JBS e outras empresas do grupo.

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Segundo os Bertin, a suposta fraude envolveria o desvio de 66% das cotas de um fundo de participação, o Bertin-FIP, por meio do qual a família é representada nos negócios do JBS. Os Bertin tornaram-se sócios da família Batista quando anunciaram a fusão de seu frigorífico com o JBS, em 2009.

Os Bertin afirmam que essas cotas foram transferidas, em 2010, para a Blessed, uma empresa com sede nos Estados Unidos. Ainda segundo a família, a operação não foi comunicada e as assinaturas de dois membros dos Bertin, Natalino e Silmar, teriam sido falsificadas nos documentos que autorizaram a operação.

Em apuração

Agora, a família tenta provar que a Blessed é controlada pela família Batista, dona do JBS. Segundo o Estadão, haveria uma séria de “coincidências” que, segundo os Bertin, indicam o envolvimento do JBS no caso. Uma delas seria a ligação do procurador da Blessed no Brasil, Gilberto Biojone, a uma consultoria montada por um ex-diretor do JBS.

Ainda segundo o relato dos Bertin ao jornal, outra seria que o diretor jurídico do JBS, Alexandre Seguim, aparece como testemunha de uma das operações de transferência de cotas.

Nesta terça-feira, o JBS encaminhou uma breve declaração por e-mail sobre o caso. Nele, a empresa afirma que “a J&F nega categoricamente que tenha alguma participação ou relação com a Blessed LLC.” A J&F é a holding da família Batista que controla o JBS e outras empresas do grupo.

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