Negócios

Europa investiga táticas anticompetitivas da Apple

Companhia estaria usando restrições técnicas para o iPhone, pressionando a saída de fabricantes de smartphones rivais do mercado europeu

Propaganda de um iPhone 5 da Apple em Londres: termos de distribuição do smartphone estaria garantindo que nenhum rival obtenha melhores ofertas de planos das operadoras (Peter Macdiarmid/Getty Images)

Propaganda de um iPhone 5 da Apple em Londres: termos de distribuição do smartphone estaria garantindo que nenhum rival obtenha melhores ofertas de planos das operadoras (Peter Macdiarmid/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2013 às 09h55.

A Comissão Europeia está investigando se a Apple está usando táticas de vendas anticompetitivas e restrições técnicas para o iPhone, a fim de pressionar a saída de fabricantes de smartphones rivais do mercado europeu, de acordo com documentos obtidos pelo Financial Times.

Segundo um questionário enviado na semana passada para várias operadoras de telefonia móvel europeias, a Comissão está concentrando-se nos termos de distribuição que poderiam favorecer a Apple, ao garantir que nenhum rival obtenha melhores ofertas de planos, disse o jornal.

A Apple disse que seus contratos cumprem com as leis da UE, afirmou o FT.

O inquérito é o fruto de queixas privadas de operadoras da telefonia e está em estágio preliminar.

Antes que uma investigação formal possa ser lançada, a Comissão precisar estar confiante de que a Apple era dominante no mercado de smartphones da UE, o que pode ser difícil de se comprovar, dada a popularidade dos aparelhos Galaxy, da Samsung.

Acompanhe tudo sobre:AppleCelularesCompetiçãoCompetitividadeEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaEuropaiPhoneSmartphonesTecnologia da informação

Mais de Negócios

A malharia gaúcha que está produzindo 1.000 cobertores por semana — todos para doar

Com novas taxas nos EUA e na mira da União Europeia, montadoras chinesas apostam no Brasil

De funcionária fabril, ela construiu um império de US$ 7,1 bilhões com telas de celular para a Apple

Os motivos que levaram a Polishop a pedir recuperação judicial com dívidas de R$ 352 milhões

Mais na Exame