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EUA e China não são as principais ameças às médias empresas

Receio é apontado em pesquisa realizada com 242 executivos de empresas médias no Brasil

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

Os maiores desafios das empresas de porte médio no Brasil estão na vizinhança. Uma pesquisa da Unidade de Inteligência da revista britânica The Economist revelou que, para 45% dos executivos de médias empresas, a concorrência nacional é o que mais incomoda os negócios. O gigantismo chinês, que prejudica centenas de empresas no mundo todo, e a supremacia dos Estados Unidos sobre mercados emergentes assustam menos os empreendedores brasileiros. De acordo com o levantamento, divulgado nesta quarta-feira (26/4), as companhias norte-americanas são apontadas em segundo lugar, com 16% dos votos. Em seguida, aparece a China, apontada por 12% dos entrevistados como a terceira maior ameaça às empresas médias no Brasil.

"Este resultado é o reflexo de um período de aquecimento da economia brasileira. Na briga por eficiência e produtividade, as empresas disputam mesmo é com suas iguais", diz Sandra Farina, gerente de inteligência de mercado da SAP, que acompanhou os processos da pesquisa. Para o estudo, foram entrevistados 242 executivos de médias empresas brasileiras entre outubro de 2005 a janeiro de 2006.

A Unidade da Inteligência da revista britânica também coletou dados interessantes sobre os principais receios do pequeno empresário, inclusive o medo de se tornar grande. Os empreendedores querem crescer, mas conhecem bem os desafios de uma empresa que infla; 49% dos entrevistados acreditam que são mais ágeis que as grandes, na hora de mudanças estratégicas; 43% destacaram a maior capacidade das médias empresas em manter profundidade no relacionamento com seus clientes.

O trabalho faz parte de uma pesquisa maior, intitulada Midsize companies, para a qual foram entrevistados 3722 executivos de médias empresas do mundo inteiro. A pesquisa é importante por conta do poder de fogo das médias. No Brasil, elas empregam 40% da força de trabalho.

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