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Engie vê lucro no Brasil disparar 56% no 3° trimestre

O resultado foi ajudado pela aquisição da empresa de gasodutos TAG e por uma indenização recebida de um fornecedor

Engie: empresa registrou um Ebtida de R$ 1,58 bilhão, avanço de 55% na comparação anual (Jacky Naegelen/Reuters)
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Reuters

Publicado em 5 de novembro de 2019 às 19h41.

São Paulo — A Engie Brasil Energia , da francesa Engie, reportou salto de 56% no lucro do terceiro trimestre sobre um ano antes, para 742,7 milhões de reais, em resultado ajudado pela aquisição da empresa de gasodutos TAG e por indenização recebida de um fornecedor após atraso em sua usina Pampa Sul.

A subsidiária da Engie, que é líder em geração de energia no Brasil, reportou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 1,58 bilhão de reais, avanço de 55,1% na comparação anual.

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A TAG, comprada por 8,6 bilhões de dólares junto à Petrobras por um consórcio da qual a Engie Brasil faz parte, agregou cerca de 21 milhões de reais aos resultados do período.

A Engie ainda disse que recebeu indenização de 321 milhões de reais em razão do descumprimento de condições contratuais pela fornecedora responsável pela construção da termelétrica a carvão Pampa Sul, já que o atraso das obras impactou a receita.

A receita operacional líquida da Engie Brasil somou 2,49 bilhões de reais de julho a setembro, 0,2% acima do registrado no mesmo período de 2018.

A produção bruta de energia da companhia cresceu 17,8% na comparação anual, enquanto a energia vendida teve alta de 10,3%. Já o preço líquido médio de venda avançou 4%.

A elétrica fechou setembro com dívida bruta consolidada de 13,2 bilhões de reais, aumento de 0,2% ante o final de junho.

Já a dívida líquida fechou o trimestre em 11,37 bilhões, com queda de 1,2% frente ao trimestre anterior. Isso representa alavancagem de 2,3 vezes na relação entre dívida líquida e geração de caixa, ante 2,6 vezes no final do segundo trimestre.

Dividendos

O conselho de administração da companhia aprovou pagar 893,4 milhões de reais em dividendos intercalares, equivalentes a 100% do lucro líquido distribuível do primeiro semestre. Também foi aprovado o pagamento de 354 milhões de reais em juros sobre o capital próprio referentes a 2019.

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