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Empresa de recargas Qiwi quer faturar R$ 800 mi no Brasil

Ela está presente em 16 estados com 500 totens para recarga de cartões de transporte, compra de créditos para celular e ingressos

Bilhete único de São Paulo: a Qiwi já está cadastrada na SPTrans e na RioCard (Marcos Santos/USP Imagens)

Luísa Melo

Publicado em 19 de setembro de 2016 às 17h54.

São Paulo - Com investimentos de 35 milhões de reais, a empresa de terminais de autoatendimento e serviços de pagamento Qiwi espera chegar ao fim do ano que vem com um faturamento bruto de 800 milhões de reais no Brasil.

A companhia europeia chegou ao país em 2014 para testar o mercado e, neste ano, decidiu expandir sua operação.

Hoje, ela está presente em 16 estados com 500 totens para recarga de cartões de ônibus e metrô, compra de créditos para celular e ingressos.

A maioria dos equipamentos fica em terminais de ônibus (a Qiwi ja é cadastrada pela SPTrans, gestora de transporte da cidade de São Paulo, e pela Rio Card, do Rio de Janeiro, por exemplo), mas eles também estão presente em pontos comerciais como shoppings e supermercados.

Um dos produtos é o recém-lançado Qbus, terminal de autoatendimento que aceita cédulas e moedas, instalado dentro dos coletivos.

"Em um país em que mais de 40% da população não é bancarizada, a nossa solução de recarga tem o objetivo de prover atendimento adequado e facilitar o dia a dia do público que utiliza transporte", diz em nota Fabio Kutchukian, diretor de negócios da Qiwi no Brasil.

Para este ano, a expectativa é de alcançar receitas de 30 milhões de reais.

Do dinheiro previsto para investimento, 15 milhões de reais serão aportados na implantação de 1.000 terminais que oferecem serviços diversos. Outros 20 milhões serão aplicados no crescimento da operação.

A empresa acredita que mais brasileiros criaram o hábito de andar de transporte público após a Copa do Mundo e a Olimpíada – e aposta nesse nicho.

"Apesar de a infraestrutura ainda ser muito carente, o impacto [desses eventos] na mentalidade da população foi positivo, pois desmistifica que o transporte é voltado para classes menos favorecidas", afirma Paolo Chiarlone, presidente da Qiwi no país.

A rede tem cerca de 170.000 pontos de autoatendimento no mundo.

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Hoje, ela está presente em 16 estados com 500 totens para recarga de cartões de ônibus e metrô, compra de créditos para celular e ingressos.

A maioria dos equipamentos fica em terminais de ônibus (a Qiwi ja é cadastrada pela SPTrans, gestora de transporte da cidade de São Paulo, e pela Rio Card, do Rio de Janeiro, por exemplo), mas eles também estão presente em pontos comerciais como shoppings e supermercados.

Um dos produtos é o recém-lançado Qbus, terminal de autoatendimento que aceita cédulas e moedas, instalado dentro dos coletivos.

"Em um país em que mais de 40% da população não é bancarizada, a nossa solução de recarga tem o objetivo de prover atendimento adequado e facilitar o dia a dia do público que utiliza transporte", diz em nota Fabio Kutchukian, diretor de negócios da Qiwi no Brasil.

Para este ano, a expectativa é de alcançar receitas de 30 milhões de reais.

Do dinheiro previsto para investimento, 15 milhões de reais serão aportados na implantação de 1.000 terminais que oferecem serviços diversos. Outros 20 milhões serão aplicados no crescimento da operação.

A empresa acredita que mais brasileiros criaram o hábito de andar de transporte público após a Copa do Mundo e a Olimpíada – e aposta nesse nicho.

"Apesar de a infraestrutura ainda ser muito carente, o impacto [desses eventos] na mentalidade da população foi positivo, pois desmistifica que o transporte é voltado para classes menos favorecidas", afirma Paolo Chiarlone, presidente da Qiwi no país.

A rede tem cerca de 170.000 pontos de autoatendimento no mundo.

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