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Empregados da Renault, Volvo e Volks mantêm paralisação no Paraná

Negociação salarial leva 11 000 metalúrgicos das unidades paranaenses das montadoras a suspender atividades

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

Está mantida até esta sexta-feira (22/9) a paralisação das unidades das montadoras Renault, Volvo e Volkswagen-Audi no Paraná. Os funcionários destas três fábricas decidiram interromper a produção por discordar do reajuste salarial proposto pelo Sindicato Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Sinfavea). A paralisação envolve 11 000 metalúrgicos - 9 100 funcionários das montadoras e 1 900 terceirizados.

Os empregados da Renault e da Volks já haviam parado de trabalhar ontem, por 24 horas. Na manhã desta quinta-feira (21/9), os metalúrgicos decidiram manter a paralisação por mais 24 horas, à espera de uma proposta salarial que os agrade. Já na Volvo a interrupção das operações começou na manhã de hoje, também por 24 horas.

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Os trabalhadores, liderados pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, querem 5% de aumento real e reposição salarial de 2,85%, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor acumulado nos últimos 12 meses. A última proposta do Sinfavea é uma reposição de 2,85%, aumento real de 2,10% e abono de 250 reais. Um dos pontos rejeitados pelos trabalhadores é que 0,78% do aumento real só seria incorporado aos salários em setembro de 2007.

Com a greve, a Renault deixa de produzir 250 veículos por dia, entre os modelos Clio, Senic e Megane. Já a Volks perderá 810 carros por dia dos modelos Fox, Golf e Audi A3. Na Volvo, a produção diária é de seis a oito ônibus e de 32 a 35 caminhões.

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