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Embratel sai do vermelho e fecha 2003 com lucro de R$ 224 milhões

A Embratel fechou 2003 com um resultado líquido positivo e bem diferente do registrado em 2002. A empresa saiu de um prejuízo de 626 milhões de reais, em 2002, para um lucro líquido de 224 milhões de reais, garantindo uma margem líquida de 3,2% (lucro líquido sobre receita menos impostos). Pela observação dos demonstrativos contábeis, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A Embratel fechou 2003 com um resultado líquido positivo e bem diferente do registrado em 2002. A empresa saiu de um prejuízo de 626 milhões de reais, em 2002, para um lucro líquido de 224 milhões de reais, garantindo uma margem líquida de 3,2% (lucro líquido sobre receita menos impostos). Pela observação dos demonstrativos contábeis, o lucro foi possível especialmente pelo desempenho financeiro e não pela operação propriamente dita.

Em 2003, caíram as receitas líquidas da Embratel com serviço de transmissão dados (-4,2%), com longa distância nacional (-7%) e com ligações internacionais (-8%). O serviço local de telefonia, focado no cliente corporativo, foi o único que conseguiu uma receita crescente. Parte desse resultado se deve a um mês de faturamento da Vésper, adquirida pela Embratel em 2003. Segundo o comunicado, a aquisição permitirá à empresa "entrar nos mercados de pequenas empresas, SOHOs (Small Offices, Home Offices) e residencial usando linhas individuais". O aumento nesse serviço não influencia substancialmente o resultado operacional, já que ele ainda responde por menos de 5,4% da receita líquida.

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O desempenho financeiro e melhoras operacionais - como em despesas - tiveram impacto no Ebitda (lucro antes dos juros e impostos), que cresceu 22,7%. Segundo a empresa, a variação se deu em razão de "menores provisões com devedores duvidosos, controle mais rígido de despesas operacionais e redução nos custos de interconexão". Os gastos com interconexão tiveram uma queda de 8,6% de um ano para outro. Caíram ainda mais as despesas com vendas que, de um ano para outro, registraram uma variação de -26,8%.

Uma das decisões que se destaca nos demonstrativos da empresa foi a redução do endividamento de curto prazo em 54%. A redução dos empréstimos a pagar em 12 meses de 2,6 bilhões para 1,2 bilhão foi possível com a emissão de 275 milhões de dólares em bônus com garantia de cinco anos a uma taxa de juros de 11% ao ano. Segundo o comunicado, o "propósito da captação foi aumentar o prazo médio do perfil de endividamento da empresa".

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