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Embraer vende seis Super Tucanos para Guatemala

Segundo o presidente da empresa, venda de 6 unidades do avião de ataque leve deve auxiliar nos voos de combate ao tráfego de drogas

Avião modelo Super Tucano, da Embraer: empresa também vendeu três unidades do mesmo avião para Senegal, na África (Divulgação/Embraer)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2013 às 13h51.

São Paulo/Rio de Janeiro - A Embraer vendeu seis unidades do avião de ataque leve Super Tucano para a Guatemala para auxiliar nos voos de combate ao tráfego de drogas, segundo o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar.

O executivo também informou que a empresa vendeu três unidades do mesmo avião para Senegal, na África.

A fabricante de aviões irá entregar um centro de comunicações junto com os seis aviões para a Guatemala, disse Aguiar em uma entrevista à Reuters, antes da participação da empresa em uma feira de defesa e segurança no Rio de Janeiro.

Esse é o primeiro pedido da Embraer que inclui operações de comando e controle desde que sua unidade de defesa incorporou a Atech, empresa especializada neste campo.

"A Atech vai ser responsável pelo desenvolvimento do centro de controle, que vai estar integrado dentro de um sistema de monitoramento para o país, para combate ao narcotráfico local", disse Aguiar.

O país da América Central escolheu o mesmo avião que a Colômbia usou em sua batalha contra as forças de guerrilha das FARCs.

Como o vizinho México, a Guatemala tem sofrido com violência dos cartéis de drogas, o que tem feito o país registrar uma das maiores taxas de homicídios do mundo. O presidente da Guatemala, Otto Perez, um antigo oficial militar, tem sido um crítico ferrenho das políticas de proibição de abastecimento de guerra antidrogas na América Latina, mas os pedidos pelo Super Tucano deixam claro que a batalha contra os cartéis locais continua a ser uma prioridade.


A Embraer não quis informar os valores das vendas.

Com as encomendas, o número de países na América Latina com o Super Tucano passa a seis, enquanto na África passa para quatro.

"Temos (na América Latina) República Dominicana, Chile, Colômbia, Equador, Brasil e agora a Guatemala. (Na África) são seis. E temos Angola, Burkina Fasso, Mauritânia e Senegal." Aguiar afirmou também que a atividade de vendas do Super Tucano aceleraram desde que a empresa ganhou uma licitação nos Estados Unidos para fornecer 20 unidades do avião de ataque leve para a Força Aérea norte-americana, que serão usados em missões no Afeganistão.

"Esses casos específicos começaram antes do resultado, mas sem dúvida nenhuma, na fase final deu uma acelerada em função disso (contrato nos EUA). E vamos vendo bastante pedidos de consultas sobre a aeronave. Países que não estavam no nosso radar estão entrando para pedir informações", ressaltou.

A Força Aérea dos EUA autorizou a Embraer no mês passado a seguir com o pedido de 428 milhões de dólares apesar dos protestos da rival Beechcraft.

Segundo o executivo, a fábrica para a montagem do Super Tucano em Jacksonville, na Flórida, deve estar pronta em sete meses.

"Colocamos a ordem de compra de material. Daqui praticamente a sete meses estamos com a fábrica pronta, aí a gente começa a entregar", disse, acrescentando que a primeira entrega deve ser feita entre quatro e cinco meses após a conclusão da fábrica.

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São Paulo/Rio de Janeiro - A Embraer vendeu seis unidades do avião de ataque leve Super Tucano para a Guatemala para auxiliar nos voos de combate ao tráfego de drogas, segundo o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar.

O executivo também informou que a empresa vendeu três unidades do mesmo avião para Senegal, na África.

A fabricante de aviões irá entregar um centro de comunicações junto com os seis aviões para a Guatemala, disse Aguiar em uma entrevista à Reuters, antes da participação da empresa em uma feira de defesa e segurança no Rio de Janeiro.

Esse é o primeiro pedido da Embraer que inclui operações de comando e controle desde que sua unidade de defesa incorporou a Atech, empresa especializada neste campo.

"A Atech vai ser responsável pelo desenvolvimento do centro de controle, que vai estar integrado dentro de um sistema de monitoramento para o país, para combate ao narcotráfico local", disse Aguiar.

O país da América Central escolheu o mesmo avião que a Colômbia usou em sua batalha contra as forças de guerrilha das FARCs.

Como o vizinho México, a Guatemala tem sofrido com violência dos cartéis de drogas, o que tem feito o país registrar uma das maiores taxas de homicídios do mundo. O presidente da Guatemala, Otto Perez, um antigo oficial militar, tem sido um crítico ferrenho das políticas de proibição de abastecimento de guerra antidrogas na América Latina, mas os pedidos pelo Super Tucano deixam claro que a batalha contra os cartéis locais continua a ser uma prioridade.


A Embraer não quis informar os valores das vendas.

Com as encomendas, o número de países na América Latina com o Super Tucano passa a seis, enquanto na África passa para quatro.

"Temos (na América Latina) República Dominicana, Chile, Colômbia, Equador, Brasil e agora a Guatemala. (Na África) são seis. E temos Angola, Burkina Fasso, Mauritânia e Senegal." Aguiar afirmou também que a atividade de vendas do Super Tucano aceleraram desde que a empresa ganhou uma licitação nos Estados Unidos para fornecer 20 unidades do avião de ataque leve para a Força Aérea norte-americana, que serão usados em missões no Afeganistão.

"Esses casos específicos começaram antes do resultado, mas sem dúvida nenhuma, na fase final deu uma acelerada em função disso (contrato nos EUA). E vamos vendo bastante pedidos de consultas sobre a aeronave. Países que não estavam no nosso radar estão entrando para pedir informações", ressaltou.

A Força Aérea dos EUA autorizou a Embraer no mês passado a seguir com o pedido de 428 milhões de dólares apesar dos protestos da rival Beechcraft.

Segundo o executivo, a fábrica para a montagem do Super Tucano em Jacksonville, na Flórida, deve estar pronta em sete meses.

"Colocamos a ordem de compra de material. Daqui praticamente a sete meses estamos com a fábrica pronta, aí a gente começa a entregar", disse, acrescentando que a primeira entrega deve ser feita entre quatro e cinco meses após a conclusão da fábrica.

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