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Embraer investiu R$ 87,3 milhões no 1º trimestre

Os investimentos recuaram 2,7%


	Turbina de avião da Embraer: o endividamento da Embraer no primeiro trimestre do ano totalizou R$ 5,018 bilhões
 (Matthew Lloyd/Bloomberg)

Turbina de avião da Embraer: o endividamento da Embraer no primeiro trimestre do ano totalizou R$ 5,018 bilhões (Matthew Lloyd/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 08h30.

São Paulo - Os investimentos (capex) da Embraer recuaram 2,7% no primeiro trimestre de 2014 quando comparado ao mesmo período de um ano antes, para um total de R$ 87,3 milhões.

A conta inclui despesas relacionadas a equipamentos e imobilizado, especialmente de programas do segmento de Defesa & Segurança, que totalizou R$ 72,4 milhões de janeiro a março.

Sem esses itens o montante é de R$ 14,9 milhões.

A Embraer, no entanto, explica que essas despesas não fazem parte da estimativa de US$ 250 milhões de capex para 2014.

"Os investimentos em capex deverão aumentar ao longo do ano e a companhia espera ficar em linha com suas estimativas para 2014 de US$ 250 milhões", afirma no relatório de balanço, divulgado nesta quarta-feira, 30.

O endividamento da Embraer no primeiro trimestre do ano totalizou R$ 5,018 bilhões, ante R$ 5,140 bilhões reportados no quarto período de 2013.

A redução é justificada pela valorização do real frente ao dólar neste intervalo. As dívidas de longo prazo representam 96% do total e o prazo médio de endividamento ficou em 5,9 anos, ante 6,2 anos no trimestre anterior.

O custo das dívidas em dólar caiu de 5,82% ao ano no quarto trimestre de 2014 para 5,81% neste primeiro período de 2014, enquanto o custo das dívidas em reais subiu de 6,17% para 6,39% ao ano na mesma comparação.

A Embraer diz que segue na estratégia de alocar o caixa - em ativos denominados em reais ou em dólares - para mitigar risco cambial.

Ao final do primeiro trimestre de 2014 o caixa alocado em ativos denominados em dólar era de 41%, ante 50% no último período do ano passado e de 39% em igual intervalo de 2013.

"Para 2014, cerca de 60% da exposição em real está protegida, caso o dólar se desvalorize abaixo de R$ 2,00. Para taxas de câmbio acima deste nível, a empresa se beneficiará até um limite médio de R$ 3,50 por dólar", informou a empresa.

Cerca de 10% da receita líquida e quase 25% dos custos da fabricante de aeronaves são denominados em moeda nacional.

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