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Embraer adapta fábrica na China para outros produtos

No último mês de abril, durante visita da presidente Dilma Rousseff à China, a Embraer fechou acordo para produzir na País o jato executivo Legacy

A Embraer continua se fortalecendo no mercado de jatos até 120 lugares, segundo o BCG. Para a consultoria, a empresa consegue conciliar um produto de alta tecnologia a baixos preços e custos operacionais. (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2011 às 17h19.

São Paulo - A unidade chinesa da Embraer desativou uma linha de montagem com objetivo de adaptá-la para outros produtos, segundo o presidente da empresa, Frederico Curado. "A empresa está em funcionamento. A linha de montagem é que está desativada porque está sendo adaptada para outros produtos", afirmou, ao ser questionado sobre notícia publicada na imprensa, que diz que os 180 funcionários da Embraer estão parados enquanto a empresa se prepara para voltar a produzir aviões naquele país.

"Entre as atividades orgânicas da empresa, suporte ao cliente, adaptação da fábrica, treinamento e trabalho nas operações do nosso sócio na China, está todo mundo ocupado. Eles não estão em férias coletivas nem licença remunerada", disse o executivo.

No último mês de abril, durante visita da presidente Dilma Rousseff à China, a Embraer fechou acordo para produzir na País o jato executivo Legacy, o que evitaria o fechamento da fábrica que a companhia possui desde 2002 na cidade de Harbin, em parceria com a estatal Aviation Industry Corporation of China (Avic). Anteriormente, a Embraer produzia no local o modelo 145, para o segmento de aviação comercial, mas a China, que está incentivando o desenvolvimento da sua indústria de aviação, não quis que a Embraer continuasse produzindo no País aeronaves comerciais.

Segundo Curado, ainda não foi realizada a venda de nenhum jato executivo na China desde que foi fechado o novo acordo com o governo local, mas há várias negociações em andamento. "É um produto caro, não é fácil de ser vendido, isso leva tempo mesmo. Mas estamos conversando principalmente com as companhias de aviação chinesas, que também têm empresas de aviação executiva", afirmou à Agência Estado. "Isso até facilita o nosso trabalho, porque já conhecemos essas empresas", disse.

Curado acredita que ainda este ano serão fechadas as primeiras vendas do Legacy. "Teremos capacidade de produzir lá entre 18 e 20 aviões por ano. Acredito que tenhamos mercado para produzir entre seis e 12 unidades por ano", afirmou. Ele estima que no prazo de 14 a 18 meses o primeiro avião será entregue.

O presidente da Embraer disse ainda que a empresa tem interesse em manter todos os funcionários atuais, porque essa é uma mão de obra altamente qualificada e demandada na China. "Não podemos esquecer que a Airbus tem uma fábrica enorme ali perto", afirmou.

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São Paulo - A unidade chinesa da Embraer desativou uma linha de montagem com objetivo de adaptá-la para outros produtos, segundo o presidente da empresa, Frederico Curado. "A empresa está em funcionamento. A linha de montagem é que está desativada porque está sendo adaptada para outros produtos", afirmou, ao ser questionado sobre notícia publicada na imprensa, que diz que os 180 funcionários da Embraer estão parados enquanto a empresa se prepara para voltar a produzir aviões naquele país.

"Entre as atividades orgânicas da empresa, suporte ao cliente, adaptação da fábrica, treinamento e trabalho nas operações do nosso sócio na China, está todo mundo ocupado. Eles não estão em férias coletivas nem licença remunerada", disse o executivo.

No último mês de abril, durante visita da presidente Dilma Rousseff à China, a Embraer fechou acordo para produzir na País o jato executivo Legacy, o que evitaria o fechamento da fábrica que a companhia possui desde 2002 na cidade de Harbin, em parceria com a estatal Aviation Industry Corporation of China (Avic). Anteriormente, a Embraer produzia no local o modelo 145, para o segmento de aviação comercial, mas a China, que está incentivando o desenvolvimento da sua indústria de aviação, não quis que a Embraer continuasse produzindo no País aeronaves comerciais.

Segundo Curado, ainda não foi realizada a venda de nenhum jato executivo na China desde que foi fechado o novo acordo com o governo local, mas há várias negociações em andamento. "É um produto caro, não é fácil de ser vendido, isso leva tempo mesmo. Mas estamos conversando principalmente com as companhias de aviação chinesas, que também têm empresas de aviação executiva", afirmou à Agência Estado. "Isso até facilita o nosso trabalho, porque já conhecemos essas empresas", disse.

Curado acredita que ainda este ano serão fechadas as primeiras vendas do Legacy. "Teremos capacidade de produzir lá entre 18 e 20 aviões por ano. Acredito que tenhamos mercado para produzir entre seis e 12 unidades por ano", afirmou. Ele estima que no prazo de 14 a 18 meses o primeiro avião será entregue.

O presidente da Embraer disse ainda que a empresa tem interesse em manter todos os funcionários atuais, porque essa é uma mão de obra altamente qualificada e demandada na China. "Não podemos esquecer que a Airbus tem uma fábrica enorme ali perto", afirmou.

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