Eletrobras decide distribuir dividendos a preferencialistas
A Eletrobras decidiu que vai pagar dividendos para os acionistas que detêm papéis preferenciais da companhia, a despeito de prejuízo bilionário
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2015 às 19h47.
Brasília - A despeito do prejuízo de R$ 3,03 bilhões registrado no ano passado, a Eletrobras decidiu que vai pagar dividendos para os acionistas que detêm papéis preferenciais da companhia.
De acordo com o diretor de Relações com Investidores da empresa, Armando Casado, a Eletrobras vai usar o saldo residual estatutário de R$ 26 milhões para fazer o pagamento, que deve sair até 30 de junho.
A proposta foi feita pela União durante Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada nesta tarde em Brasília.
Com a decisão, a União não vai poder contar com recursos provenientes de dividendos da Eletrobras em 2015 para o caixa do Tesouro, o que ajudaria no cumprimento da meta do superávit primário este ano. Isso porque o governo federal possui 54,46% das ações ordinárias da companhia, mas não detém papéis preferenciais.
Também durante a assembleia de hoje, foi eleito o vice-presidente do BNDES, Wagner Bittencourt, como novo presidente do Conselho de Administração da Eletrobras, em substituição ao ex-secretário executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann.
Ainda foram reeleitos como membros do conselho o presidente da Eletrobras, José Carvalho da Costa Neto, e Maurício Muniz, representante do Ministério do Planejamento. Também o representante dos acionistas minoritários, João Antônio Liam, foi reeleito, assim como Jailson José Medeiros Alves, representante dos empregados da companhia.
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, indicou ainda como novos integrantes do conselho Willamy Moreira Frota, chefe de gabinete do MME, e Priscila Maria Santana, da Secretaria do Tesouro Nacional. Braga deixou duas vagas em aberto, sem indicação.
Segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a intenção é encontrar nomes de mercado para preenchê-las, de forma a profissionalizar o Conselho de Administração da companhia.
Membro do Conselho Fiscal, o acionista Manuel Jeremias Caldas disse que o conselho não pode ser instalado enquanto não estiver com todos os membros. Segundo ele, as decisões que o conselho tomar enquanto estiver incompleto podem ser canceladas.
Brasília - A despeito do prejuízo de R$ 3,03 bilhões registrado no ano passado, a Eletrobras decidiu que vai pagar dividendos para os acionistas que detêm papéis preferenciais da companhia.
De acordo com o diretor de Relações com Investidores da empresa, Armando Casado, a Eletrobras vai usar o saldo residual estatutário de R$ 26 milhões para fazer o pagamento, que deve sair até 30 de junho.
A proposta foi feita pela União durante Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada nesta tarde em Brasília.
Com a decisão, a União não vai poder contar com recursos provenientes de dividendos da Eletrobras em 2015 para o caixa do Tesouro, o que ajudaria no cumprimento da meta do superávit primário este ano. Isso porque o governo federal possui 54,46% das ações ordinárias da companhia, mas não detém papéis preferenciais.
Também durante a assembleia de hoje, foi eleito o vice-presidente do BNDES, Wagner Bittencourt, como novo presidente do Conselho de Administração da Eletrobras, em substituição ao ex-secretário executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann.
Ainda foram reeleitos como membros do conselho o presidente da Eletrobras, José Carvalho da Costa Neto, e Maurício Muniz, representante do Ministério do Planejamento. Também o representante dos acionistas minoritários, João Antônio Liam, foi reeleito, assim como Jailson José Medeiros Alves, representante dos empregados da companhia.
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, indicou ainda como novos integrantes do conselho Willamy Moreira Frota, chefe de gabinete do MME, e Priscila Maria Santana, da Secretaria do Tesouro Nacional. Braga deixou duas vagas em aberto, sem indicação.
Segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a intenção é encontrar nomes de mercado para preenchê-las, de forma a profissionalizar o Conselho de Administração da companhia.
Membro do Conselho Fiscal, o acionista Manuel Jeremias Caldas disse que o conselho não pode ser instalado enquanto não estiver com todos os membros. Segundo ele, as decisões que o conselho tomar enquanto estiver incompleto podem ser canceladas.