Eike Batista se reúne com empresários alemães
Ele se encontrou com uma delegação de representantes das 1200 empresas alemãs instaladas no Brasil
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2011 às 19h36.
Rio de Janeiro - O presidente do Brazil Board, Stefan Zoller, disse hoje, durante o Encontro Econômico Brasil - Alemanha, no Rio de Janeiro, que o presidente do Grupo EBX, Eike Batista, esteve reunido no último sábado com uma delegação de representantes das 1200 empresas alemãs instaladas no Brasil. Segundo ele, o objetivo era o de conseguir parceiros para os investimentos do grupo EBX no País. "Estivemos em uma delegação com o Eike para saber com quais de suas empresas é possível ter uma maior cooperação e chegamos a uma conclusão do que é possível fazer no futuro", disse Zoller, sem citar quais empreendimentos estariam na mira dos alemães.
Mais cedo, Eike Batista falou que torce para que a Fraport, empresa alemã que administra o aeroporto de Lima, ganhe a concessão para administrar um dos aeroportos brasileiros. A companhia alemã convidou o empresário para se unir a ela na rodada de licitações, mas Eike não disse se aceitou o convite e que o que houve foi apenas uma conversa informal.
Eike Batista disse ainda que poderia negociar o gás descoberto pela OGX, braço de petróleo e gás do Grupo EBX, para alguma indústria de fertilizantes. Segundo o empresário, a OGX e a Petrobras serão responsáveis por US$ 150 bilhões da balança comercial brasileira até 2020. "A participação da OGX seria de uns US$ 60 bilhões", calculou o bilionário brasileiro.
Durante o evento Eike conclamou os empresários alemães a investirem no Brasil, instalando indústrias nas cercanias do Porto do Açu, um de seus maiores empreendimentos. "O Porto do Açu permite a vocês entrarem no Brasil por um porto do jeito que vocês conhecem, com segurança energética, com possibilidade de ter energia 30% mais barata", assinalou. "Vocês foram muito tempo para Mumbai e Xangai. Agora vocês têm de fazer Frankfurt-Rio, Frankfurt-São Paulo".
Eike chamou a atenção para o fato de o Brasil ter um nível de endividamento baixo tanto do Estado quanto por parte das pessoas físicas. "Estamos em uma situação inversa à dos Estados Unidos e da Europa, onde vão ter de apertar os cintos por, no mínimo, uma década". Entre os setores na mira do empresário brasileiro estão o de motores a diesel e turbinas. Mas o empresário admite que a preferência ainda é por empresas de petróleo e gás.
Rio de Janeiro - O presidente do Brazil Board, Stefan Zoller, disse hoje, durante o Encontro Econômico Brasil - Alemanha, no Rio de Janeiro, que o presidente do Grupo EBX, Eike Batista, esteve reunido no último sábado com uma delegação de representantes das 1200 empresas alemãs instaladas no Brasil. Segundo ele, o objetivo era o de conseguir parceiros para os investimentos do grupo EBX no País. "Estivemos em uma delegação com o Eike para saber com quais de suas empresas é possível ter uma maior cooperação e chegamos a uma conclusão do que é possível fazer no futuro", disse Zoller, sem citar quais empreendimentos estariam na mira dos alemães.
Mais cedo, Eike Batista falou que torce para que a Fraport, empresa alemã que administra o aeroporto de Lima, ganhe a concessão para administrar um dos aeroportos brasileiros. A companhia alemã convidou o empresário para se unir a ela na rodada de licitações, mas Eike não disse se aceitou o convite e que o que houve foi apenas uma conversa informal.
Eike Batista disse ainda que poderia negociar o gás descoberto pela OGX, braço de petróleo e gás do Grupo EBX, para alguma indústria de fertilizantes. Segundo o empresário, a OGX e a Petrobras serão responsáveis por US$ 150 bilhões da balança comercial brasileira até 2020. "A participação da OGX seria de uns US$ 60 bilhões", calculou o bilionário brasileiro.
Durante o evento Eike conclamou os empresários alemães a investirem no Brasil, instalando indústrias nas cercanias do Porto do Açu, um de seus maiores empreendimentos. "O Porto do Açu permite a vocês entrarem no Brasil por um porto do jeito que vocês conhecem, com segurança energética, com possibilidade de ter energia 30% mais barata", assinalou. "Vocês foram muito tempo para Mumbai e Xangai. Agora vocês têm de fazer Frankfurt-Rio, Frankfurt-São Paulo".
Eike chamou a atenção para o fato de o Brasil ter um nível de endividamento baixo tanto do Estado quanto por parte das pessoas físicas. "Estamos em uma situação inversa à dos Estados Unidos e da Europa, onde vão ter de apertar os cintos por, no mínimo, uma década". Entre os setores na mira do empresário brasileiro estão o de motores a diesel e turbinas. Mas o empresário admite que a preferência ainda é por empresas de petróleo e gás.