Diretoria da Petrobras autorizou prejuízos, diz Valor
No caso da Refinaria de Abreu e Lima, a diretoria teria autorizado o empreendimento sabendo que as perdas atingiriam até US$ 836 milhões
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 06h33.
São Paulo - A Diretoria da Petrobras , o que inclui a atual presidente da estatal, Graça Foster , aprovou projetos mesmo sabendo que eles representariam altas perdas à petrolífera, segundo reportagem publicada nesta quinta-feira pelo jornal “Valor Econômico” baseada em documentos confidenciais.
De acordo com documentos internos e e-mails citados pela publicação, os executivos assinaram, em 2009, contratos e propostas com prejuízos bilionários à estatal.
No caso da Refinaria de Abreu e Lima, a diretoria teria autorizado o empreendimento sabendo que as perdas atingiriam até US$ 836 milhões, inclusive avalizando o teto do prejuízo para até US$ 10,543 bilhões, de acordo com a reportagem.
Um dos alvos da operação Lava Jato, que investiga esquemas de corrupção na Petrobras, a refinaria, cujo custo inicial previsto era de US$ 2 bilhões, custou US$ 18,8 bilhões.
Segundo o jornal, os documentos não mostram a participação de Graça Fortes nas irregularidades , mas indicariam que a então diretora da área de Gás e Energia, sabia dos prejuízos mas não agiu para impedi-los, o que poderia ser enquadrado como omissão dolosa.
São Paulo - A Diretoria da Petrobras , o que inclui a atual presidente da estatal, Graça Foster , aprovou projetos mesmo sabendo que eles representariam altas perdas à petrolífera, segundo reportagem publicada nesta quinta-feira pelo jornal “Valor Econômico” baseada em documentos confidenciais.
De acordo com documentos internos e e-mails citados pela publicação, os executivos assinaram, em 2009, contratos e propostas com prejuízos bilionários à estatal.
No caso da Refinaria de Abreu e Lima, a diretoria teria autorizado o empreendimento sabendo que as perdas atingiriam até US$ 836 milhões, inclusive avalizando o teto do prejuízo para até US$ 10,543 bilhões, de acordo com a reportagem.
Um dos alvos da operação Lava Jato, que investiga esquemas de corrupção na Petrobras, a refinaria, cujo custo inicial previsto era de US$ 2 bilhões, custou US$ 18,8 bilhões.
Segundo o jornal, os documentos não mostram a participação de Graça Fortes nas irregularidades , mas indicariam que a então diretora da área de Gás e Energia, sabia dos prejuízos mas não agiu para impedi-los, o que poderia ser enquadrado como omissão dolosa.