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Desocupação de prédios comerciais em São Paulo continua alta

São Paulo, 10 de novembro (Portal EXAME) O índice de desocupação nos edifícios comerciais da cidade de São Paulo apresentou ligeira queda no terceiro trimestre, mas continua entre os mais altos desde o início do Plano Real, em 1994. Segundo levantamento da consultoria imobiliária Cushman & Wakefield Semco, ele ficou em 17,39% em setembro, 0,17% […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

São Paulo, 10 de novembro (Portal EXAME) O índice de desocupação nos edifícios comerciais da cidade de São Paulo apresentou ligeira queda no terceiro trimestre, mas continua entre os mais altos desde o início do Plano Real, em 1994. Segundo levantamento da consultoria imobiliária Cushman & Wakefield Semco, ele ficou em 17,39% em setembro, 0,17% abaixo da média registrada em junho. Em setembro do ano passado, a taxa era de 15,06%.

Desde 2001, esse mercado vem enfrentando um descompasso entre a demanda por esses espaços e o volume de novos empreendimentos concluídos. Nos nove primeiros meses deste ano, por exemplo, 84 mil metros quadros de novos prédios foram alugados ou comprados. Mas, no mesmo período, mais 200 mil metros quadrados se somaram à área já estava disponível.

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De acordo com Paul Weeks, diretor de pesquisa da consultoria, outros 200 mil metros quadrados devem ficar prontos nos próximos 12 meses. Mas ele estima que o nível de desocupação dos imóveis comerciais de luxo em São Paulo deve começar a cair a partir do segundo trimestre de 2004. Esperamos que, com a retomada da economia, as empresas que nos últimos anos só cortaram custos voltem a crescer e a buscar novos espaços , diz Weeks.

O excesso de oferta, afirma Weeks, fez o preço dos aluguéis comerciais em prédios de alto padrão recuar cerca de 15% nos últimos três anos. Isso deve se reverter nos próximos anos, porque o número de lançamentos vai cair , diz. Para o próximo ano, por exemplo, a expectativa é que os novos lançamentos somem pouco mais de 100 mil metros quadrados.

No Rio de Janeiro, a situação é semelhante. A taxa de desocupação encerrou o mês de setembro em 13,61%, 0,56% abaixo de junho. Em setembro do ano passado, o índice estava em 12,25%.

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