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Demanda por voos da Azul cresce 14% em maio e Gol tem queda de 2%

Companhias divulgaram dados divergentes sobre desempenho de tráfego no mercado doméstico em maio

Azul: companhia reportou alta de 14,3 por cento na demanda por voos domésticos em maio ante igual mês do ano passado (Getty Images/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 12 de junho de 2017 às 09h55.

Última atualização em 12 de junho de 2017 às 10h02.

São Paulo - As companhias aéreas Gol e Azul divulgaram nesta segunda-feira dados divergentes sobre desempenho de tráfego no mercado doméstico em maio, com a segunda mostrando forte crescimento na demanda e na oferta de voos.

A Azul reportou alta de 14,3 por cento na demanda por voos domésticos em maio ante igual mês do ano passado, com elevação de 15,1 por cento na oferta de assentos.

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No caso da Gol, líder no mercado doméstico de transporte aéreo de passageiros, a demanda caiu 1,9 por cento e oferta recuou 3,2 por cento.

Desse modo, a taxa de ocupação nos voos da Azul, terceira maior aérea no mercado doméstico, cedeu 0,5 ponto percentual em maio, para 78 por cento, enquanto, na Gol, melhorou para 76,9 por cento, elevação de 1,1 ponto.

Os dados do sistema total da Azul, que incluem voos nacionais e internacionais, mostraram alta de 20,4 por cento na demanda em maio e elevação de 20 por cento na oferta, com aumento de 0,2 ponto percentual na taxa de ocupação total, para 79,8 por cento.

No caso da Gol, também considerando o total, houve queda de 2,4 por cento na demanda e declínio de 4,6 por cento na oferta, levando a taxa de ocupação para 76,6 por cento, acréscimo de 1,7 ponto percentual.

Analistas de mercado destacaram em relatórios recentes que o modelo de negócios da Azul, com crescimento por meio do desenvolvimento de novos mercados e forte exposição regional, a coloca em uma forte posição competitiva.

Considerando apenas os números internacionais, a demanda da Azul subiu 59,7 por cento no mês passado e a oferta teve alta de 55,4 por cento, com a taxa de ocupação chegando a 89,6 por cento, 2,4 pontos percentuais acima do nível observado em maio de 2016.

Nesse quesito, a Gol viu a demanda recuar 6,6 por cento e a oferta ceder 14,5 por cento, o que resultou em um aumento de 6,3 pontos percentuais na taxa de ocupação das aeronaves, para 73,9 por cento.

 

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