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Demanda por resina deve crescer em 2013, diz Braskem

A petroquímica também afirmou que terá seus custos reduzidos entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões com a desoneração da tarifa de energia

Braskem: a demanda interna por resinas termoplásticas deve ter expansão de 4% neste ano, disse a empresa (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 20h23.

São Paulo - O presidente da Braskem , Carlos Fadigas, informou nesta quinta-feira que a demanda doméstica por resinas termoplásticas deverá crescer aproximadamente 4% em 2013, em relação ao ano passado. O número é levemente acima da marca de 3% sinalizada por Fadigas no final do ano passado.

Para que a marca seja alcançada, o executivo acredita que seus clientes (o segmento de transformação plástica) precisarão aproveitar o momento da economia brasileira e os incentivos dados pelo governo federal à competitividade da indústria nacional, inclusive a partir do maior controle ao produto importado. "Esperamos que nossos clientes capturem esse crescimento", disse Fadigas.

Fadigas também revelou que a desoneração sobre a conta de energia elétrica anunciada pelo governo federal reduzirá os custos da petroquímica entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões em bases anuais. A energia elétrica respondeu por 3% do custo dos produtos vendidos (CPV) da companhia no quarto trimestre de 2012.

Esse ganho, porém, poderá ser reduzido em 2013 devido ao despacho das térmicas. Em um cenário mais desfavorável, o impacto do despacho das térmicas no preço da energia "consumiria" 50% do ganho previsto para este ano, estima Fadigas. "Mas serei otimista. Uma coisa é de caráter temporário e outra é de caráter permanente", ponderou Fadigas.

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Para que a marca seja alcançada, o executivo acredita que seus clientes (o segmento de transformação plástica) precisarão aproveitar o momento da economia brasileira e os incentivos dados pelo governo federal à competitividade da indústria nacional, inclusive a partir do maior controle ao produto importado. "Esperamos que nossos clientes capturem esse crescimento", disse Fadigas.

Fadigas também revelou que a desoneração sobre a conta de energia elétrica anunciada pelo governo federal reduzirá os custos da petroquímica entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões em bases anuais. A energia elétrica respondeu por 3% do custo dos produtos vendidos (CPV) da companhia no quarto trimestre de 2012.

Esse ganho, porém, poderá ser reduzido em 2013 devido ao despacho das térmicas. Em um cenário mais desfavorável, o impacto do despacho das térmicas no preço da energia "consumiria" 50% do ganho previsto para este ano, estima Fadigas. "Mas serei otimista. Uma coisa é de caráter temporário e outra é de caráter permanente", ponderou Fadigas.

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