Negócios

CSN firma memorando visando compra de ativos na Espanha

O valor do negócio pode chegar a 382 milhões de euros

Podem ser acrescidos de 30 milhões de euros referentes a capital de giro (ALEXANDRE SANTANNA)

Podem ser acrescidos de 30 milhões de euros referentes a capital de giro (ALEXANDRE SANTANNA)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2010 às 22h49.

São Paulo - A CSN anunciou na noite desta quinta-feira que assinou um memorando de entendimento para a possível aquisição de ativos na Espanha. O valor do negócio pode chegar a 382 milhões de euros.

O memorando, assinado com o espanhol Grupo AG, envolve a possível aquisição pela CSN da fabricante de cimentos Balboa e das produtoras de aço Azpeitia e Lasao, segundo comunicado enviado pela companhia brasileira à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Além de cimento, a Balboa produz clínquer em uma fábrica localizada em Extremadura, com capacidade de produção anual de 1,4 milhão de toneladas de cimento e 1,1 milhão de toneladas de clínquer. "A companhia possui uma mina de calcário e ardósia própria, localizada a 5 quilômetros de distância da planta", informou a CSN.

A Azpeitia produz vergalhões e tem capacidade instalada de 1,1 milhão de toneladas anuais. A Lasao fabrica telas eletro-soldadas com capacidade instalada de 200 mil toneladas anuais.

"A transação concorrerá para o fortalecimento da CSN nos segmentos de cimento e aços longos, reforçando o portfólio de projetos de classe mundial, composto por reservas minerais e ativos de alta qualidade", disse a CSN em comunicado.

De acordo com a siderúrgica brasileira, o valor estimado do negócio é de 352 milhões de euros, que podem ser acrescidos de 30 milhões de euros referentes a capital de giro.

"A CSN e o Grupo AG darão continuidade a negociações buscando uma convergência de interesses com relação a outros ativos do Grupo AG", acrescentou a companhia.

A concretização do negócio depende de diligência confirmatória e aprovações societárias, regulatórias ou concorrenciais que forem necessárias.

A CSN e o Grupo AG esperam que as negociações referentes à aquisição sejam concluídas durante o primeiro trimestre do ano que vem.

Acompanhe tudo sobre:CSNEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasIndústriaSiderurgiaSiderurgia e metalurgiaSiderúrgicas

Mais de Negócios

OPINIÃO: Na lama da tragédia, qual política devemos construir?

Conheça a Rota das Artes, o novo roteiro turístico de Minas Gerais

Fabricio Bloisi deixa operação do iFood para assumir comando de grupo de investimentos Prosus

Conheça a CEO que nunca descansa, nem cobra salário – isso porque ela é uma inteligência artificial

Mais na Exame