Negócios

CPFL e Equatorial têm até fim do ano para comprar Grupo Rede

A CPFL e a Equatorial estão começando a ter acesso às informações do plano de recuperação do Grupo Rede


	Sede da CPFL Brasil:  CPFL e Equatorial assinaram um memorando de entendimentos com o objetivo de assumir o controle indireto do endividado Grupo Rede
 (Divulgação)

Sede da CPFL Brasil:  CPFL e Equatorial assinaram um memorando de entendimentos com o objetivo de assumir o controle indireto do endividado Grupo Rede (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2012 às 23h46.

São Paulo - A CPFL e a Equatorial Energia têm até o fim deste ano para negociar com exclusividade a compra do controle do Grupo Rede Energia, afirmou nesta terça-feira o presidente da CPFL, Wilson Ferreira Junior.

Na quinta-feira passada, CPFL e Equatorial assinaram um memorando de entendimentos com o objetivo de assumir o controle indireto do endividado Grupo Rede, 40 dias após o governo ter decretado intervenção em oito de suas nove distribuidoras.

"A operação, se for feita, terá que ser feita com todos os ativos do Grupo Rede", disse Ferreira Junior, ao se referir às distribuidoras sob intervenção do governo, além de outros ativos.

Ele acrescentou que a CPFL e a Equatorial estão começando a ter acesso às informações do plano de recuperação do Grupo Rede que os acionistas do Grupo Rede irão avaliar isso em assembleias na próxima semana.

Esse plano de recuperação, após aprovação nas assembleias do Grupo Rede, ainda tem que receber o aval da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O plano elaborado pelos controladores atuais do Grupo Rede prevê a necessidade de um aporte de cerca de 773 milhões de reais por parte de investidores.

"Nós estamos tendo acesso a esse trabalho agora, mas ele seguiu parâmetros que a própria Aneel considera parâmetros de boa saúde financeira. Então me parece que tendo seguido os parâmetros da agência, sim seria um valor correto para fazer esse aporte", disse o presidente da CPFL.

Acompanhe tudo sobre:CPFLEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEnergia elétricaEquatorialHoldingsRede EnergiaServiços

Mais de Negócios

A malharia gaúcha que está produzindo 1.000 cobertores por semana — todos para doar

Com novas taxas nos EUA e na mira da União Europeia, montadoras chinesas apostam no Brasil

De funcionária fabril, ela construiu um império de US$ 7,1 bilhões com telas de celular para a Apple

Os motivos que levaram a Polishop a pedir recuperação judicial com dívidas de R$ 352 milhões

Mais na Exame