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Com novos casos de covid-19, Ford fecha fábrica dois dias após reabrir

Após dois funcionários serem diagnosticados com coronavírus em unidade nos EUA, uma seção da fábrica, na qual trabalham mais de 5.800 pessoas, foi fechada

Ford: os dois funcionários trabalhavam em uma instalação a cerca de dois km de onde estão as linhas de montagem, o coração da fábrica (Ginnette Riquelme/Reuters)

Ford: os dois funcionários trabalhavam em uma instalação a cerca de dois km de onde estão as linhas de montagem, o coração da fábrica (Ginnette Riquelme/Reuters)

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AFP

Publicado em 20 de maio de 2020 às 15h00.

Última atualização em 20 de maio de 2020 às 15h00.

A Ford fechou temporariamente uma fábrica em Chicago, Estados Unidos, após detectar dois novos casos positivos de coronavírus, um dia depois de retomar as atividades suspensas por dois meses devido à pandemia.

"Quando dois funcionários que retomaram o trabalho esta semana deram positivo à COVID-19, notificamos imediatamente às pessoas que sabíamos que haviam tido contato com os indivíduos contaminados e lhes pedimos para ficar 14 dias em quarentena", afirmou um porta-voz da empresa à AFP nesta quarta-feira (20).

Uma seção da fábrica, na qual trabalham mais de 5.800 pessoas, foi fechada, afirmou Brian Rothenberg, porta-voz do sindicato UAW, confirmando informações da imprensa local. A maioria dos funcionários foram tirados do local.

A fábrica "foi totalmente limpa e los locais de trabalho, equipamentos, espaços comuns e os caminhos percorridos por funcionários doentes foram desinfectados", garantiu a Ford.

"Se considerarmos o período de incubação, estes trabalhadores não contraíram a COVID-19 no local de trabalho", insistiu o porta-voz da Ford.

Os dois funcionários trabalhavam em uma instalação a cerca de dois km de onde estão as linhas de montagem, o coração da fábrica.

Essa fábrica, que produz a tradicional caminhonete Ford Explorer, o Lincoln Aviator e o SUV Interceptor para as forças policiais, reabriu na tarde de terça-feira e a atividade continuava hoje.

Sindicatos e especialistas temem uma multiplicação dos contágios porque é difícil respeitar a distância física recomendada em fábricas onde os empregados trabalham muitas vezes lado a lado e cara a cara em espaços reduzidos.

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