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Club Med deve apoiar oferta chinesa nesta semana

Investidores esperam que os novos proprietários do Club Med invistam no reposicionamento da companhia para um padrão mais alto e em expansão em mercados

Culb Med: investidores esperam que os novos proprietários do Club Med invistam no reposicionamento da companhia para um padrão mais alto e em expansão em mercados (.)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2015 às 09h36.

Reuters) - A companhia francesa de férias Club Mediterrannee deve apoiar uma oferta de um consórcio liderado pelo bilionário chinês Guo Guangchang nesta semana, após o licitante rival Andrea Bonomi ter se recusado a aumentar sua oferta na sexta-feira.

A decisão do italiano Bonomi põe fim à mais duradoura batalha da história corporativa francesa recente e remove a incertezas sobre o futuro do Club Med, que está lutando contra uma demanda mais fraca na Europa e pesados custos de reestruturação.

Os investidores estão esperando que os novos proprietários do Club Med invistam no reposicionamento da companhia para um padrão mais alto e em expansão em mercados como a China, o que deve ampliar a base de clientes, historicamente dominada pelos europeus.

Guo, que tem um patrimônio líquido estimado pela Forbes em cerca de 4,3 bilhões de dólares, descreveu o Club Med como um investimento ideal para aproveitar a demanda crescente entre os abastados moradores de cidades da China pelo tipo de lazer em resorts que a empresa francesa oferece.

O Conselho do Club Med havia dito que só responderia à última oferta válida pela empresa. A expectativa é que Conselho faça uma declaração sobre a oferta chinesa nos próximos dias, segundo afirmou no domingo um porta-voz da empresa listada em Paris.

A oferta 24,60 euros por ação era 0,60 euro superior à última feita por Bonomi, representando a oitava oferta pelo Club Med desde maio de 2013, quando Guo ofereceu primeiramente 17 euros.

A oferta de Guo foi feita através do Gaillon Invest II, que é majoritariamente controlado pelo conglomerado Fosun, do empresário. O investidor brasileiro Nelson Tanure, com quem o Club Med construirá seu quarto resort no Brasil, também poderá assumir uma fatia de até 20 por cento no Gaillon II se a oferta for aceita. (Por Astrid Wendlandt e Matthieu Protard)

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Reuters) - A companhia francesa de férias Club Mediterrannee deve apoiar uma oferta de um consórcio liderado pelo bilionário chinês Guo Guangchang nesta semana, após o licitante rival Andrea Bonomi ter se recusado a aumentar sua oferta na sexta-feira.

A decisão do italiano Bonomi põe fim à mais duradoura batalha da história corporativa francesa recente e remove a incertezas sobre o futuro do Club Med, que está lutando contra uma demanda mais fraca na Europa e pesados custos de reestruturação.

Os investidores estão esperando que os novos proprietários do Club Med invistam no reposicionamento da companhia para um padrão mais alto e em expansão em mercados como a China, o que deve ampliar a base de clientes, historicamente dominada pelos europeus.

Guo, que tem um patrimônio líquido estimado pela Forbes em cerca de 4,3 bilhões de dólares, descreveu o Club Med como um investimento ideal para aproveitar a demanda crescente entre os abastados moradores de cidades da China pelo tipo de lazer em resorts que a empresa francesa oferece.

O Conselho do Club Med havia dito que só responderia à última oferta válida pela empresa. A expectativa é que Conselho faça uma declaração sobre a oferta chinesa nos próximos dias, segundo afirmou no domingo um porta-voz da empresa listada em Paris.

A oferta 24,60 euros por ação era 0,60 euro superior à última feita por Bonomi, representando a oitava oferta pelo Club Med desde maio de 2013, quando Guo ofereceu primeiramente 17 euros.

A oferta de Guo foi feita através do Gaillon Invest II, que é majoritariamente controlado pelo conglomerado Fosun, do empresário. O investidor brasileiro Nelson Tanure, com quem o Club Med construirá seu quarto resort no Brasil, também poderá assumir uma fatia de até 20 por cento no Gaillon II se a oferta for aceita. (Por Astrid Wendlandt e Matthieu Protard)

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