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Cielo aposta em crédito próprio para reter e ampliar a base de clientes

A empresa foca em mudar a estrutura de sua base de clientes, com maior foco em pequenos negócios, que dependem mais de financiamento

Cielo: Crédito a pequenos e médios lojistas é estratégia da empresa para ampliar base de clientes em meio à guerra das maquininhas (Reuters/Reuters)

Cielo: Crédito a pequenos e médios lojistas é estratégia da empresa para ampliar base de clientes em meio à guerra das maquininhas (Reuters/Reuters)

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Reuters

Publicado em 24 de julho de 2019 às 13h12.

Última atualização em 24 de julho de 2019 às 13h52.

São Paulo —  A Cielo vai usar a oferta direta de crédito a lojistas como parte dos esforços para reter e ampliar a base de clientes, disse nesta quarta-feira o presidente-executivo da companhia, Paulo Caffarelli.

"O ideal seria termos uma estrutura própria de funding", disse Caffarelli a jornalistas durante apresentação sobre os resultados do segundo trimestre.

Além do serviço mais conhecido de antecipação de recebíveis, a Cielo passou a oferecer crédito a lojistas no mês passado, no momento em que tenta mudar a estrutura de sua base de clientes, com maior foco em pequenos negócios, que dependem mais de financiamento.

Atualmente, cerca de 65% dos clientes da Cielo são clientes com faturamento anual acima de 15 milhões de reais. A meta da empresa é de reverter essa composição, passando a ter 60% da base formada por clientes de pequeno porte.

Para Caffarelli, o movimento da Cielo não é um conflito de interesses com seus bancos sócios, o Bradesco e o Banco do Brasil.

"De todo modo, estamos oferecendo algo parecido com o que os nossos concorrentes já fazem", disse.

Caffarelli acrescentou que a companhia tem apetite suficiente para concorrer no atual cenário de margens decrescentes no mercado de adquirência de cartões. O executivo voltou a negar que haja planos de fechamento de capital da companhia.

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