Chuvas impediram embarques de grãos por 310 horas em março
Paralisação é referente apenas ao porto de Paranaguá, no Paraná, que junto com o porto de Santos, responde pela maior parte das exportações brasileiras de grãos
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2013 às 19h47.
São Paulo- As chuvas paralisaram os embarques de grãos no porto de Paranaguá, um dos mais importantes do país, por um total de 310 horas ao longo do mês de março, informou a autoridade portuária nesta segunda-feira.
Paranaguá responde, junto com o porto de Santos, pela maior parte das exportações brasileiras de grãos.
A paralisação, que somou quase 13 dias ao longo de março, colaborou para reduzir o volume de soja embarcada pelo Brasil no último mês. As exportações ficaram 16,5 % atrás de março de 2012, apesar de um grande volume de soja chegando aos terminais e de uma grande demanda internacional.
"No porto, não só a chuva é responsável por paralisar as operações. A elevada umidade do ar ou a ameaça de chuva já bastam para que os porões sejam fechados e os embarques interrompidos. Ao menor sinal de umidade, grãos como a soja são completamente danificados e a carga é perdida", ressaltou a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) em uma nota há alguns dias.
As chuvas paralisaram operações com grãos em um somatório de 27 dias e 6 horas entre o início de janeiro e 19 de março em Paranaguá. No mesmo período de 2012, as interrupções haviam somado 13 dias e 7 horas.
Nesta segunda-feira, 83 navios graneleiros aguardavam na fila para atracar, número semelhante ao verificado nas últimas duas semanas, de acordo com dados do site da Paranaguá Pilots, empresa que oferece serviços de praticagem (pilotagem).
Algumas embarcações com previsão de atracação para esta semana chegaram ao litoral paranaense no início de fevereiro, o que significa um tempo de espera de cerca de dois meses.
Segundo a Appa a maior parte dos navios na fila não têm ainda carga definida: ou os grãos ainda não chegaram do interior ou não foram sequer negociados.
"Em Paranaguá, os navios que não tem carga negociada, seja em função da não finalização dos lotes a embarcar, seja por falta de negociação de destino, em algum momento os embarcadores sabem que terão esta condição resolvida e conseguirão a carga", disse em março o superintendente de Paranaguá, Luiz Henrique Dividino.
São Paulo- As chuvas paralisaram os embarques de grãos no porto de Paranaguá, um dos mais importantes do país, por um total de 310 horas ao longo do mês de março, informou a autoridade portuária nesta segunda-feira.
Paranaguá responde, junto com o porto de Santos, pela maior parte das exportações brasileiras de grãos.
A paralisação, que somou quase 13 dias ao longo de março, colaborou para reduzir o volume de soja embarcada pelo Brasil no último mês. As exportações ficaram 16,5 % atrás de março de 2012, apesar de um grande volume de soja chegando aos terminais e de uma grande demanda internacional.
"No porto, não só a chuva é responsável por paralisar as operações. A elevada umidade do ar ou a ameaça de chuva já bastam para que os porões sejam fechados e os embarques interrompidos. Ao menor sinal de umidade, grãos como a soja são completamente danificados e a carga é perdida", ressaltou a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) em uma nota há alguns dias.
As chuvas paralisaram operações com grãos em um somatório de 27 dias e 6 horas entre o início de janeiro e 19 de março em Paranaguá. No mesmo período de 2012, as interrupções haviam somado 13 dias e 7 horas.
Nesta segunda-feira, 83 navios graneleiros aguardavam na fila para atracar, número semelhante ao verificado nas últimas duas semanas, de acordo com dados do site da Paranaguá Pilots, empresa que oferece serviços de praticagem (pilotagem).
Algumas embarcações com previsão de atracação para esta semana chegaram ao litoral paranaense no início de fevereiro, o que significa um tempo de espera de cerca de dois meses.
Segundo a Appa a maior parte dos navios na fila não têm ainda carga definida: ou os grãos ainda não chegaram do interior ou não foram sequer negociados.
"Em Paranaguá, os navios que não tem carga negociada, seja em função da não finalização dos lotes a embarcar, seja por falta de negociação de destino, em algum momento os embarcadores sabem que terão esta condição resolvida e conseguirão a carga", disse em março o superintendente de Paranaguá, Luiz Henrique Dividino.