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Chairman da Telecom Italia foca na definição de estratégia

Telecom Italia precisa definir uma nova estratégia antes de decidir sobre um possível novo parceiro, disse o presidente do Conselho da empresa


	Sede da Telecom Itália: maior grupo de telecomunicações de linhas fixas da Itália, que é alvo de especulações sobre aquisição, não tem necessidade imediata de um novo investidor
 (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

Sede da Telecom Itália: maior grupo de telecomunicações de linhas fixas da Itália, que é alvo de especulações sobre aquisição, não tem necessidade imediata de um novo investidor (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 11h40.

Cernobbio - A Telecom Italia precisa definir uma nova estratégia antes de decidir sobre um possível novo parceiro, disse o presidente do Conselho da empresa, Franco Bernabè, nesta sexta-feira.

Bernabè disse que o maior grupo de telecomunicações de linhas fixas da Itália, que é alvo de especulações sobre aquisição, não tem necessidade imediata de um novo investidor e descartou um parceiro puramente financeiro.

Várias fontes disseram à Reuters que a administração da Telecom Italia e os principais acionistas italianos estão considerando alternativas para a estrutura acionária atual.

A Telecom Italia tem como maior acionista a Telco, com 22,4 por cento de seu capital. A Telco é formada por grupos de serviços financeiros italianos --Intesa Sanpaolo, Mediobanca, Generali-- e o grupo espanhol de telefonia Telefónica.

"O que é necessário é um plano industrial que pode incluir um parceiro industrial com a Telecom Italia em pé de igualdade", disse o chairman do grupo após uma reunião de negócios em Cernobbio.

"Não há necessidade de investidores financeiros. Nós já fizemos isso." Os acionistas da Telco, que perderam centenas de milhões de euros do seu investimento na Telecom Italia, têm a opção de decidir até 28 de setembro se deixarão seu acordo de acionistas, potencialmente abrindo caminho para a entrada de novos sócios.

A Telecom Italia, cujo principal mercado ainda está em recessão, tem dívida de quase 29 bilhões de euros (38 bilhões dólares). A companhia precisa reduzir rapidamente seu endividamento para evitar que seu rating seja rebaixado para a categoria "junk" por agências de classificação de crédito.

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