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CEO da VW descarta indenizações na Europa como nos EUA

"Você não tem que ser um matemático para ver que indenizações em alguma quantia arbitrária colocariam a Volkswagen embaixo d'água", disse Matthias Muller

Matthias Müller, CEO da Volkswagen (Getty Images / Alexander Koerner)
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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2016 às 11h48.

Berlim - O executivo-chefe da Volkswagen , Matthias Muller, descartou a possibilidade de fazer indenizações a clientes europeus por causa do escândalo de fraude em emissões de gases poluentes similares às oferecidas aos norte-americanos, dizendo que seria muito caro para a empresa.

"Você não tem que ser um matemático para ver que indenizações em alguma quantia arbitrária colocariam a Volkswagen embaixo d'água", disse Muller neste domingo, em uma entrevista ao jornal alemão Welt am Sonntag.

No mês passado, a montadora fechou um acordo de compensação nos Estados Unidos de US$ 14,7 bilhões, com um grupo que inclui o Departamento de Justiça, a Agência de Proteção Ambiental (EPA) e advogados de proprietários de veículos da marca.

Muller disse ter conversado na semana passada com a comissária da indústria da União Europeia, dizendo-lhe que o caso na Europa precisaria seguir uma abordagem diferente daquela em curso nos EUA.

Os limites de emissões dos EUA são mais rigorosos do que os da UE e a participação nos pagamentos é opcional para clientes norte-americanos, acrescentou.

"Eu não tenho que explicar o que significaria financeiramente para a nossa empresa" se ela tivesse que pagar o mesmo aos clientes europeus, afirmou Muller.

A montadora reservou até agora US$ 18 bilhões para lidar com as consequências do escândalo de emissões e disse no mês passado que continua avaliando se a quantia é adequada.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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Berlim - O executivo-chefe da Volkswagen , Matthias Muller, descartou a possibilidade de fazer indenizações a clientes europeus por causa do escândalo de fraude em emissões de gases poluentes similares às oferecidas aos norte-americanos, dizendo que seria muito caro para a empresa.

"Você não tem que ser um matemático para ver que indenizações em alguma quantia arbitrária colocariam a Volkswagen embaixo d'água", disse Muller neste domingo, em uma entrevista ao jornal alemão Welt am Sonntag.

No mês passado, a montadora fechou um acordo de compensação nos Estados Unidos de US$ 14,7 bilhões, com um grupo que inclui o Departamento de Justiça, a Agência de Proteção Ambiental (EPA) e advogados de proprietários de veículos da marca.

Muller disse ter conversado na semana passada com a comissária da indústria da União Europeia, dizendo-lhe que o caso na Europa precisaria seguir uma abordagem diferente daquela em curso nos EUA.

Os limites de emissões dos EUA são mais rigorosos do que os da UE e a participação nos pagamentos é opcional para clientes norte-americanos, acrescentou.

"Eu não tenho que explicar o que significaria financeiramente para a nossa empresa" se ela tivesse que pagar o mesmo aos clientes europeus, afirmou Muller.

A montadora reservou até agora US$ 18 bilhões para lidar com as consequências do escândalo de emissões e disse no mês passado que continua avaliando se a quantia é adequada.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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