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Casamento de ocasião

Cada um se vira como pode

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

Como a maioria dos empreendimentos hoteleiros que desembarcaram no Brasil no fim dos anos 90, o Grand Hyatt São Paulo, representante brasileiro de uma das mais elegantes redes hoteleiras do mundo, mirava no turismo de negócio e nos eventos empresariais. Foi pego pela crise. Ao abrir as portas, em 2002, São Paulo tinha excesso de leitos e as empresas de todo o mundo estavam cortando verbas de viagem. As taxas de ocupação do hotel escorregaram para 20% em março deste ano. Os eventos corporativos minguaram.

Foi então que, para salvar a pompa e circunstância, chegaram as noivas. O hotel emplacou no segmento dos casamentos. Dos 900 000 reais em faturamento médio mensal da divisão de eventos, cerca de 20% têm vindo das cerimônias com véu e grinalda. Em julho, por exemplo, foram 12 recepções. Os salões estarão ocupados com as bodas até o fim do ano. Datas em aberto só em janeiro e fevereiro, na baixa temporada dos casórios.

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Já estava nos planos da rede ocupar seu centro de convenções de 3 000 metros quadrados, anexo ao hotel, com comemorações sociais nos fins de semana. Mas em nenhum momento passou pela cabeça dos administradores que o brinde aos noivos tomaria sua agenda. Agora, no finalzinho do ano, os eventos corporativos estão voltando a engrenar, com as festas de fim de ano. Mas foram as noivas que deram brilho à temporada 2003. "A procura ganhou tal dimensão que de repente tenho de recusar casamentos no meio da semana", diz Álvaro Valeriani, diretor de vendas do Grand Hyatt. "Nossa prioridade é garantir espaços para os eventos corporativos." Motivo: não só eles são mais caros, como ainda trazem executivos que se hospedam no hotel.

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