Carrefour tem escritórios vasculhados na França
Hoje, a ministra da Agricultura, Stéphane Le Foll pediu que "as empresas levem em consideração a atual situação dos fazendeiros"
Da Redação
Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 16h38.
Paris - Agentes do escritório antifraude da França vasculharam escritórios do Carrefour como parte de uma investigação ante a denúncia de que o varejista está forçando injustamente seus fornecedores a baixar seus preços. A ação se deu no último dia 9.
O órgão, conhecido pelo acrônimo DGCCRF, quer saber se a empresa exigiu que seus fornecedores reduzissem seus preços antes mesmo de entrar em negociações. A prática é ilegal.
Em nota, o Carrefour disse ser "da mais absoluta importância que a empresa siga as regulações e que, caso erros tenham sido cometidos, a empresa aceitará as consequências e tomará as medidas cabíveis".
Fazendeiros tem se queixado nos últimos tempos das condições oferecidas pelos principais varejistas do país que, em meio a uma guerra de preços, estão diminuindo o valores pagos por laticínios e por outros produtos de origem animal.
Hoje, a ministra da Agricultura, Stéphane Le Foll pediu que "as empresas levem em consideração a atual situação dos fazendeiros".
Muitos produtores se dizem hoje trabalhando com preços abaixo do seu custo de produção. O fim de parte dos subsídios e as sanções à Rússia, um importante mercado consumidor, também figuram entre os motivos.
Embora o governo não tenha poder para impor preços aos varejistas, ele vem elevando a fiscalização sobre práticas de mercado para impedir que situações como esta possam ocorrer.
"O governo não quer que a forte competição entre os distribuidores se traduza em margens cada vez menores para os produtores", disse, em nota, a DGCCRF.
Paris - Agentes do escritório antifraude da França vasculharam escritórios do Carrefour como parte de uma investigação ante a denúncia de que o varejista está forçando injustamente seus fornecedores a baixar seus preços. A ação se deu no último dia 9.
O órgão, conhecido pelo acrônimo DGCCRF, quer saber se a empresa exigiu que seus fornecedores reduzissem seus preços antes mesmo de entrar em negociações. A prática é ilegal.
Em nota, o Carrefour disse ser "da mais absoluta importância que a empresa siga as regulações e que, caso erros tenham sido cometidos, a empresa aceitará as consequências e tomará as medidas cabíveis".
Fazendeiros tem se queixado nos últimos tempos das condições oferecidas pelos principais varejistas do país que, em meio a uma guerra de preços, estão diminuindo o valores pagos por laticínios e por outros produtos de origem animal.
Hoje, a ministra da Agricultura, Stéphane Le Foll pediu que "as empresas levem em consideração a atual situação dos fazendeiros".
Muitos produtores se dizem hoje trabalhando com preços abaixo do seu custo de produção. O fim de parte dos subsídios e as sanções à Rússia, um importante mercado consumidor, também figuram entre os motivos.
Embora o governo não tenha poder para impor preços aos varejistas, ele vem elevando a fiscalização sobre práticas de mercado para impedir que situações como esta possam ocorrer.
"O governo não quer que a forte competição entre os distribuidores se traduza em margens cada vez menores para os produtores", disse, em nota, a DGCCRF.