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Carrefour aposta no chefes de loja para se recuperar

Chefes de loja na França estão ganhando mais autonomia depois anos de controle centralizado no quartel-general de Paris

Carrinhos em uma das filiais do Carrefour: dar poderes a gerentes locais faz parte do esforço iniciado por Georges Plassat para reanimar a monolítica varejista (Philippe Huguen/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2013 às 13h51.

Uma mudança cultural está em curso dentro da maior varejista da Europa, o Carrefour , com os chefes de loja na França ganhando mais autonomia depois anos de controle centralizado no quartel-general de Paris.

Dar poderes a gerentes locais faz parte do esforço iniciado há 10 meses pelo veterano do varejo Georges Plassat para reanimar a monolítica varejista, sob ofensiva de competidores como Leclerc e Intermarche.

Na semana passada, o Carrefour divulgou resultados que mostraram os primeiros frutos de sua mudança de curso, e disse ainda que mais seria alcançado, agora que estava com dinheiro em caixa para renovar suas lojas.

Quando Plassat assumiu como presidente em maio, seu diagnóstico apontava o Carrefour, que detinha 220 hipermercados na França e 524 em outras partes da Europa, sofria com "excesso de centralização impedindo que o grupo atinja resultados".

Ele fez com que dar poder a gerentes de loja na França se tornasse um componente chave em seus planos de reanimar a força da segunda maior varejista do mundo, atrás do Wal-Mart.

Ele quer espalhar a ideia por todo grupo, mas começou pela França por ser o seu maior mercado e onde os gerentes locais mais acha ter a sua autonomia restrita.

Plassat, cujo plano se apoia também em corte de custos e redução de preços, afirmou precisar de três anos para virar o Carrefour do avesso e a maioria dos analistas está esperando uma longa e gradual recuperação em meio ao clima econômico adverso na Europa.

Mas os analistas dizem que o ex-executivo da rival Cassino já fez a diferença.

"Os resultados demonstram como as inciativas do presidente Plassat --de dar poder a gerentes locais, o corte de custos, o gasto mais direcionado com propaganda, a mudança no sortimento de produtos-- já começaram a compensar", disseram analistas do Morgan Stanley em nota.

Apesar da diversidade do império, que vai do Brasil à China, os hipermercados franceses ainda foram responsáveis por cerca de um quarto das vendas de 86,6 bilhões de euros (113 bilhões de dólares) do Carrefour em 2012 e os investidores anseiam ver se a reviravolta pode ser replicada em outras regiões.

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Uma mudança cultural está em curso dentro da maior varejista da Europa, o Carrefour , com os chefes de loja na França ganhando mais autonomia depois anos de controle centralizado no quartel-general de Paris.

Dar poderes a gerentes locais faz parte do esforço iniciado há 10 meses pelo veterano do varejo Georges Plassat para reanimar a monolítica varejista, sob ofensiva de competidores como Leclerc e Intermarche.

Na semana passada, o Carrefour divulgou resultados que mostraram os primeiros frutos de sua mudança de curso, e disse ainda que mais seria alcançado, agora que estava com dinheiro em caixa para renovar suas lojas.

Quando Plassat assumiu como presidente em maio, seu diagnóstico apontava o Carrefour, que detinha 220 hipermercados na França e 524 em outras partes da Europa, sofria com "excesso de centralização impedindo que o grupo atinja resultados".

Ele fez com que dar poder a gerentes de loja na França se tornasse um componente chave em seus planos de reanimar a força da segunda maior varejista do mundo, atrás do Wal-Mart.

Ele quer espalhar a ideia por todo grupo, mas começou pela França por ser o seu maior mercado e onde os gerentes locais mais acha ter a sua autonomia restrita.

Plassat, cujo plano se apoia também em corte de custos e redução de preços, afirmou precisar de três anos para virar o Carrefour do avesso e a maioria dos analistas está esperando uma longa e gradual recuperação em meio ao clima econômico adverso na Europa.

Mas os analistas dizem que o ex-executivo da rival Cassino já fez a diferença.

"Os resultados demonstram como as inciativas do presidente Plassat --de dar poder a gerentes locais, o corte de custos, o gasto mais direcionado com propaganda, a mudança no sortimento de produtos-- já começaram a compensar", disseram analistas do Morgan Stanley em nota.

Apesar da diversidade do império, que vai do Brasil à China, os hipermercados franceses ainda foram responsáveis por cerca de um quarto das vendas de 86,6 bilhões de euros (113 bilhões de dólares) do Carrefour em 2012 e os investidores anseiam ver se a reviravolta pode ser replicada em outras regiões.

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