Acompanhe:
seloNegócios

Cade aprova maior participação do Grupo Bueno na Dasa

A aprovação foi feita com restrições

Modo escuro

Continua após a publicidade

	Papelada: Bueno passará a controlar mais de 70% do capital da Dasa
 (Stock Exchange)

Papelada: Bueno passará a controlar mais de 70% do capital da Dasa (Stock Exchange)

D
Dayanne Sousa

Publicado em 16 de julho de 2014 às, 14h25.

São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou com restrições nesta quarta-feira, 16, a operação pela qual Edson Bueno, fundador da Amil, aumentou sua fatia na companhia de medicina diagnóstica Dasa.

Com a aquisição de ações, Edson e sua ex-mulher Dulce Pugliese de Godoy Bueno, que já detinham 23,59% das ações da Dasa, passam a controlar mais de 70% do capital da empresa.

A única restrição imposta pelo Cade foi que os empresários se comprometam a aderir formalmente a obrigações já previstas em um termo firmado anteriormente com a autarquia.

O conselheiro relator, Alessandro Octaviani, acompanhou entendimento da Superintendência-Geral do Cade de que os problemas concorrenciais decorrentes do aumento de participação do Grupo Bueno na Dasa já foram apontados na análise da aquisição do controle da MD1 Diagnósticos pelo Grupo Dasa.

Em 2010, a Dasa incorporou à sua estrutura os laboratórios MD1, que pertenciam à Amil, então uma empresa detida por Bueno e mais tarde vendida à americana United Health.

Essa operação de 2010 foi aprovada pelo tribunal do Cade condicionada à assinatura de Termo de Compromisso de Desempenho - TCD.

Nos termos do acordo, o Grupo Dasa se comprometeu a alienar ativos no município do Rio de Janeiro e a não realizar aquisições em municípios de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, entre outras obrigações.

Agora, o tribunal do Cade entendeu que as restrições impostas ao ato de concentração decidido anteriormente são suficientes para sanar as preocupações concorrenciais detectadas na nova operação. O novo acordo formaliza a vinculação dos Bueno às obrigações pactuadas no TCD anterior.

Apenas duas cláusulas presentes no termo firmado na operação anterior não foram replicadas no acordo atual: a primeira refere-se à obrigação de desinvestimento, por parte da Dasa, em municípios do Rio de Janeiro, determinação que somente poderá ser cumprida pela própria Dasa; a segunda é a cláusula que determina a contratação de auditoria independente para monitorar o cumprimento das obrigações previstas no acordo.

Últimas Notícias

Ver mais
Governo prepara anúncio de crédito a microempreendedores com foco em mulheres
seloNegócios

Governo prepara anúncio de crédito a microempreendedores com foco em mulheres

Há 9 horas

Tarpon sai de 32% para 19% da Serena Energia após oferta de ações
Exame IN

Tarpon sai de 32% para 19% da Serena Energia após oferta de ações

Há 11 horas

Na Cemig, dividendos extraordinários à vista?
Exame IN

Na Cemig, dividendos extraordinários à vista?

Há 16 horas

Orizon fecha o primeiro ano no azul. Agora, vai começar a faturar com carbono
Exame IN

Orizon fecha o primeiro ano no azul. Agora, vai começar a faturar com carbono

Há 18 horas

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais