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BTG Pactual vai cindir negócio de commodities, diz fonte

O BTG está mais perto de cindir sua unidade de negociação de commodities, permitindo que o banco libere capital em meio à recente redução do total de ativos

BTG Pactual: administração do BTG Pactual ainda discute uma fórmula de compensação e retenção de executivos e dos principais operadores da unidade, diz fonte (Nacho Doce/ Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2016 às 16h26.

São Paulo - O BTG Pactual está mais perto de cindir sua unidade de negociação de commodities, permitindo que o banco libere capital em meio à recente redução do total de ativos, disse uma fonte familiarizada com o assunto nesta sexta-feira.

Segundo a fonte, que pediu anonimato porque o processo está em curso, a administração do BTG Pactual ainda discute uma fórmula de compensação e retenção de executivos e dos principais operadores da unidade. A fonte não deu mais detalhes sobre a nova estrutura de controle da unidade.

O acordo deve ser anunciado no fim do dia, disse a fonte. A cisão ajudaria a isolar a unidade do problema de reputação relacionado ao escândalo que atingiu o BTG Pactual em novembro, quando o fundador do banco André Esteves foi preso dentro da operação Lava Jato, o que provocou enorme transferência de fundos de clientes e vendas de ativos.

A Bloomberg informou mais cedo nesta sexta-feira que a unidade seria cindida e renomeado como Engelhart Commodities Partners, em negócio estimado em cerca de 1,6 bilhão de dólares. O BTG Pactual não quis comentar.

Quando criou a unidade há quatro anos, Esteves queria as commodities ajudassem a orientar BTG Pactual através da diversificação global, já que regras de capital mais rígidas afastaram grandes rivais.

O retorno da unidade com sede em Londres tem, desde então, superado a de rivais e a rentabilidade de negócios com renda fixa, moeda e ações dentro do BTG Pactual. Uma investigação independente não encontrou nenhum sinal de práticas ilícitas de Esteves, do banco ou de qualquer funcionário em relação à operação Lava Jato, que levou à prisão do financista bilionário. Esteves segue em prisão domiciliar.

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Segundo a fonte, que pediu anonimato porque o processo está em curso, a administração do BTG Pactual ainda discute uma fórmula de compensação e retenção de executivos e dos principais operadores da unidade. A fonte não deu mais detalhes sobre a nova estrutura de controle da unidade.

O acordo deve ser anunciado no fim do dia, disse a fonte. A cisão ajudaria a isolar a unidade do problema de reputação relacionado ao escândalo que atingiu o BTG Pactual em novembro, quando o fundador do banco André Esteves foi preso dentro da operação Lava Jato, o que provocou enorme transferência de fundos de clientes e vendas de ativos.

A Bloomberg informou mais cedo nesta sexta-feira que a unidade seria cindida e renomeado como Engelhart Commodities Partners, em negócio estimado em cerca de 1,6 bilhão de dólares. O BTG Pactual não quis comentar.

Quando criou a unidade há quatro anos, Esteves queria as commodities ajudassem a orientar BTG Pactual através da diversificação global, já que regras de capital mais rígidas afastaram grandes rivais.

O retorno da unidade com sede em Londres tem, desde então, superado a de rivais e a rentabilidade de negócios com renda fixa, moeda e ações dentro do BTG Pactual. Uma investigação independente não encontrou nenhum sinal de práticas ilícitas de Esteves, do banco ou de qualquer funcionário em relação à operação Lava Jato, que levou à prisão do financista bilionário. Esteves segue em prisão domiciliar.

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