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BRMalls espera melhora em indicadores de venda em 2018, diz CEO

O foco da companhia em 2018 será ampliar a geração de caixa e os descontos aos lojistas devem diminuir ao longo deste ano

BRMalls: presidente da companhia também avaliou a queda do custo de ocupação de outubro a dezembro como "bastante saudável" (BR MALLS/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 15 de março de 2018 às 16h48.

São Paulo - A BRMalls vê uma tendência de melhora em indicadores de vendas e provisões de inadimplência este ano em meio à retomada gradual da economia brasileira, disse nesta quinta-feira o presidente da administradora de shopping centers , Ruy Kameyama.

"Estamos confortáveis que a tendência é de recuperação gradual (da economia) e isso se refletirá em nossos ativos", afirmou Kameyama, em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados do quarto trimestre.

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De acordo com ele, o foco da companhia em 2018 será ampliar a geração de caixa e os descontos aos lojistas devem diminuir ao longo deste ano. O executivo acrescentou que ajustes no mix de lojas devem permitir uma "boa recuperação" em níveis de provisão de perdas com inadimplência (PDD), o que será uma das principais alavancas de crescimento em 2018.

"A geração de caixa é o principal impulso da empresa e a maior parte do ajuste na carteira de lojistas foi feita no ano passado", disse Kameyama, destacando os indicadores de vendas mesmas lojas e vendas por metro quadrado no quarto trimestre, bem como a alta de 1 ponto percentual na taxa de ocupação ante o terceiro trimestre.

O presidente da BRMalls também avaliou a queda do custo de ocupação de outubro a dezembro como "bastante saudável", o que abre espaço para retomada do crescimento no longo prazo.

Ainda segundo Kameyama, a expectativa da companhia é de contínua melhora gradual nas vendas mesmas lojas no médio prazo, apoiada na inflação e juros baixos.

Às 12:40, as ações da BRMalls cediam 0,85 por cento, cotadas a 11,70 reais, enquanto o Ibovespa recuava 0,76 por cento.

Na véspera, a empresa divulgou alta de 13,5 por cento no lucro líquido ajustado do quarto trimestre, apoiada em um resultado financeiro melhor após venda de ativos.

Rio de Janeiro

Questionado por analistas sobre a queda de 7,9 por cento das vendas no NorteShopping, o executivo atribuiu o desempenho mais fraco ao cenário de insegurança no Rio de Janeiro. "Isso muda o hábito das pessoas temporariamente, mas estamos tranquilos do ponto de vista interno", afirmou.

Conforme Kameyama, o NorteShopping está entre os cinco empreendimentos que devem passar por obras este ano. "Não esperamos impacto relevante em cima da performance dos shoppings porque vamos concentrar as obras de madrugada para afetar o consumidor", comentou o presidente da BRMalls.

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