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Braskem tem lucro 50% maior no 1º tri com alta de preços

Lucro líquido da petroquímica no período totalizou R$ 227 milhões apoiado em melhora na demanda e preços de resinas e outros produtos básicos

Usina petroquímica da Braskem: Ebitda totalizou 937 milhões de reais, alta de 19 por cento na comparação com um ano antes (Divulgacao)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2013 às 10h24.

São Paulo - A petroquímica Braskem teve crescimento de quase 50 por cento no lucro líquido no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, apoiada em melhora na demanda e preços de resinas e outros produtos básicos.

O lucro líquido no período totalizou 227 milhões de reais, 49 por cento acima dos 152 milhões registrados um ano antes.

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A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado totalizou 937 milhões de reais, alta de 19 por cento na mesma base de comparação. A margem no período passou de 9,8 para 10,1 por cento.

"Alta é explicada, principalmente, pela melhora dos spreads de resinas termoplásticas e principais petroquímicos básicos no mercado internacional, que tiveram crescimento de 24 por cento e 32 por cento, respectivamente", afirmou a Braskem no balanço.

Segundo a petroquímica, a demanda brasileira de resinas atingiu 1,3 milhão de toneladas, uma alta 5 por cento sobre o primeiro trimestre de 2012. Enquanto isso, as vendas da Braskem cresceram 8,8 por cento no período para 921 mil toneladas, com a participação de mercado da empresa avançando a 71 por cento.

A receita líquida da empresa somou 9,3 bilhões, alta de 15 por cento na comparação com o primeiro trimestre de 2012, também influenciada pela apreciação do dólar. O custo de produtos vendidos, enquanto isso, cresceu 11 por cento, para 8,32 bilhões de reais.

A Braskem confirmou também os investimentos de 2,2 bilhões de reais previstos para 2013, 30 por cento acima do registrado no ano passado, após investir 297 milhões de reais nos três primeiros meses deste ano.

A companhia informou ainda que a proposta do desenvolvimento e implantação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) deve ser feita em 2014, com avaliação pelo Conselho de Administração ocorrendo no mesmo ano.

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