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Braskem e Petrobras mais perto de acordo pela Quattor

Por AE São Paulo e Rio - A Braskem, do grupo Odebrecht, e a Petrobras já chegaram a um acordo sobre a formação da gigante petroquímica que irá incorporar os ativos da Quattor (associação entre Unipar e Petrobras). A operação envolverá um vultoso aporte financeiro, que deve ficar entre R$ 3 bilhões e R$ 4 […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Por AE

São Paulo e Rio - A Braskem, do grupo Odebrecht, e a Petrobras já chegaram a um acordo sobre a formação da gigante petroquímica que irá incorporar os ativos da Quattor (associação entre Unipar e Petrobras). A operação envolverá um vultoso aporte financeiro, que deve ficar entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões. Chamada provisoriamente de Nova Braskem, a empresa será controlada pela Odebrecht, mas terá participação expressiva da Petrobras, que deve deter em torno de 49% do capital votante. Petrobras e Braskem participarão do aporte financeiro; a Quattor será absorvida e não participará da gestão da nova empresa. A holding Unipar, da família Geyer, terá participação diluída na nova companhia.

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O anúncio da conclusão do negócio é esperado para o início de janeiro. A base do acordo está firmada, segundo fontes que acompanham as negociações, mas estão sendo discutidos alguns detalhes, principalmente os ligados à governança corporativa. Hoje, a Braskem é controlada pela Odebrecht (46%) e Norquisa (também do grupo Odebrecht, com 15,6%), em parceria com a Petrobras. A estatal, com 25,3% das ações ordinárias (ON, com direito a voto) tem três assentos no conselho de administração, formado por 11 membros. Um controle dividido de maneira mais equilibrada exigiria, também, um conselho mais equânime para a tomada de decisões estratégicas.

A composição da companhia está sendo desenhada de forma a retirar a marca estatizante do negócio. Mas, o fato é que a estatal Petrobras está decidida a criar uma empresa com porte suficientemente grande para competir internacionalmente.

Paralelamente à transação, a Braskem negocia a compra de duas empresas nos Estados Unidos. Uma delas, em fase mais avançada nas conversas, está na dependência apenas da aceitação do preço exigido. Em sua investida internacional, a Braskem também está compondo um consórcio que produzirá petroquímicos no México, dá continuidade a dois projetos na Venezuela e analisa investimentos na Bolívia e no Peru. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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