Bradesco investirá R$ 1,2 bilhão em novas agências em 2015
Aporte foi anunciado pelo banco durante coletiva para divulgação dos resultados do trimestre, nesta quarta-feira
Luísa Melo
Publicado em 30 de abril de 2015 às 15h34.
São Paulo - Ao longo de 2015, o Bradesco vai investir 1,2 bilhão de reais em reformas ou abertura de novas agências.
O anúncio foi feito pelo diretor executivo do banco, Luiz Carlos Angelotti, durante coletiva para divulgação dos resultados do primeiro trimestre, nesta quarta-feira.
Nos três primeiros meses do ano, o Bradesco teve um lucro líquido de 4,2 bilhões de reais, valor 23,1% maior do que o obtido no mesmo período em 2014.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido atingiu os 22,3%, um aumento de 1,8 pontos percentuais comparado ao primeiro trimestre do ano passado.
Crédito
A carteira de crédito expandida (estoque de crédito do banco) chegou a 463,3 bilhões de reais em março deste ano, um crescimento de apenas 1,8% comparado ao trimestre anterior e 7,2% nos últimos 12 meses.
Essa expansão do crédito se deu na maior parte pelo público de pessoa jurídica, para qual os empréstimos totalizaram 321,2 bilhões de reais, um crescimento de 2,4% no trimestre e 7,2% em um ano.
Já a carteira de pessoas físicas somou 142 bilhões de reais, uma alta de 0,4% no trimestre e 7,1% no ano.
No total, o banco fechou o trimestre com 1,035 trilhões de reais em ativos, uma evolução de 12,2% em relação a março de 2014.
Inadimplência
Em março deste ano, a taxa de inadimplência do banco ficou em 3,6% para operações vencidas acima de 90 dias. Em dezembro de 2014, o índice havia sido de 3,5% e, em março daquele ano, de 3,4% – o que demonstra uma certa estabilidade.
Já em relação às operações vencidas no curto prazo, entre 15 a 90 dias, a taxa de inadimplência ficou em 4,1% em março. No primeiro trimestre de 2015, o índice cresceu 0,1 pontos percentuais a mais do que no mesmo período do ano passado.
Esse aumento, segundo o banco, é comum no primeiro trimestre e deve cair naturalmente durante o ano.
De acordo com Angelotti, apesar do cenário econômico "desafiador" e de um possível aumento do desemprego em 2015, a taxa de inadimplência deve se manter equilibrada no Bradesco.
Isso será possível graças às carteiras de crédito consignado e financiamento imobiliário (correspondentes a 42% do total de carteiras de pessoa física do banco) que apresentam baixos índices de calote.
Possíveis aquisições
Questionado sobre uma possível compra do HSBC pelo Bradesco, Angelotti disse que o banco está sempre aberto a avaliar propostas de negócios que eventualmente surjam no mercado.
“Não há nada oficial, mas qualquer oportunidade será analisada com todo o carinho", disse. "Se estiver de acordo com os interesses e puder agregar valor para os acionistas, o banco deve participar de qualquer processo", completou.
Há alguns dias, o HSBC anunciou que pode parar de operar no Brasil e em outros países emergentes. A ideia é retirar as operações de varejo e investimentos de mercados que não atingem alto desempenho.
Texto tualizado às 17h.
São Paulo - Ao longo de 2015, o Bradesco vai investir 1,2 bilhão de reais em reformas ou abertura de novas agências.
O anúncio foi feito pelo diretor executivo do banco, Luiz Carlos Angelotti, durante coletiva para divulgação dos resultados do primeiro trimestre, nesta quarta-feira.
Nos três primeiros meses do ano, o Bradesco teve um lucro líquido de 4,2 bilhões de reais, valor 23,1% maior do que o obtido no mesmo período em 2014.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido atingiu os 22,3%, um aumento de 1,8 pontos percentuais comparado ao primeiro trimestre do ano passado.
Crédito
A carteira de crédito expandida (estoque de crédito do banco) chegou a 463,3 bilhões de reais em março deste ano, um crescimento de apenas 1,8% comparado ao trimestre anterior e 7,2% nos últimos 12 meses.
Essa expansão do crédito se deu na maior parte pelo público de pessoa jurídica, para qual os empréstimos totalizaram 321,2 bilhões de reais, um crescimento de 2,4% no trimestre e 7,2% em um ano.
Já a carteira de pessoas físicas somou 142 bilhões de reais, uma alta de 0,4% no trimestre e 7,1% no ano.
No total, o banco fechou o trimestre com 1,035 trilhões de reais em ativos, uma evolução de 12,2% em relação a março de 2014.
Inadimplência
Em março deste ano, a taxa de inadimplência do banco ficou em 3,6% para operações vencidas acima de 90 dias. Em dezembro de 2014, o índice havia sido de 3,5% e, em março daquele ano, de 3,4% – o que demonstra uma certa estabilidade.
Já em relação às operações vencidas no curto prazo, entre 15 a 90 dias, a taxa de inadimplência ficou em 4,1% em março. No primeiro trimestre de 2015, o índice cresceu 0,1 pontos percentuais a mais do que no mesmo período do ano passado.
Esse aumento, segundo o banco, é comum no primeiro trimestre e deve cair naturalmente durante o ano.
De acordo com Angelotti, apesar do cenário econômico "desafiador" e de um possível aumento do desemprego em 2015, a taxa de inadimplência deve se manter equilibrada no Bradesco.
Isso será possível graças às carteiras de crédito consignado e financiamento imobiliário (correspondentes a 42% do total de carteiras de pessoa física do banco) que apresentam baixos índices de calote.
Possíveis aquisições
Questionado sobre uma possível compra do HSBC pelo Bradesco, Angelotti disse que o banco está sempre aberto a avaliar propostas de negócios que eventualmente surjam no mercado.
“Não há nada oficial, mas qualquer oportunidade será analisada com todo o carinho", disse. "Se estiver de acordo com os interesses e puder agregar valor para os acionistas, o banco deve participar de qualquer processo", completou.
Há alguns dias, o HSBC anunciou que pode parar de operar no Brasil e em outros países emergentes. A ideia é retirar as operações de varejo e investimentos de mercados que não atingem alto desempenho.
Texto tualizado às 17h.