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Bouygues venderá rede de telefonia se oferta for aceita

Bouygues Telecom fechou um acordo para vender sua rede de telefonia móvel e boa parte de seu espectro à rival de menor porte Iliad

Vivendi: companhia está avaliando as propostas da Bouygues e da companhia de serviços a cabo Numericable (Stuart Franklin/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 09h08.

Paris - A francesa Bouygues Telecom fechou um acordo para vender sua rede de telefonia móvel e boa parte de seu espectro à rival de menor porte Iliad como uma maneira de aplacar os receios dos reguladores de competição sobre sua oferta pendente pela SFR, da Vivendi .

Caso a Vivendi escolha a oferta da Bouygues pela SFR ao invés da oferta de uma rival - e se os reguladores aprovarem a fusão -, a Bouygues então venderá 15 mil antenas móveis e parte de seu espectro de telefonia móvel à Iliad por até 1,8 bilhão de euros (2,5 bilhões de dólares), segundo comunicados de ambas as companhias no domingo.

A Vivendi está avaliando as propostas da Bouygues e da companhia de serviços a cabo Numericable. A Bouygues ofereceu à Vivendi 10,5 bilhões de euros em dinheiro e uma fatia de 46 por cento na nova companhia, enquanto a Numericable ofereceu 11 bilhões de euros e uma participação de 32 por cento na empresa resultante.

A Bouygues sabia que a principal fraqueza de sua oferta em comparação à da Numericable era a possibilidade de bloqueio por preocupações sobre concorrência, segundo uma pessoa familiarizada com a estratégia da companhia. O acordo com a Iliad foi pensado como uma jogada preventiva para fazer com que o Conselho da Vivendi escolha sua oferta, disse a pessoa.

"Este acordo nos permite apresentar às autoridades antitruste (francesas) uma proposta de fusão que assegura uma forte competição no mercado móvel da França", disse o presidente-executivo da Bouygues, Martin Bouygues.

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A Vivendi está avaliando as propostas da Bouygues e da companhia de serviços a cabo Numericable. A Bouygues ofereceu à Vivendi 10,5 bilhões de euros em dinheiro e uma fatia de 46 por cento na nova companhia, enquanto a Numericable ofereceu 11 bilhões de euros e uma participação de 32 por cento na empresa resultante.

A Bouygues sabia que a principal fraqueza de sua oferta em comparação à da Numericable era a possibilidade de bloqueio por preocupações sobre concorrência, segundo uma pessoa familiarizada com a estratégia da companhia. O acordo com a Iliad foi pensado como uma jogada preventiva para fazer com que o Conselho da Vivendi escolha sua oferta, disse a pessoa.

"Este acordo nos permite apresentar às autoridades antitruste (francesas) uma proposta de fusão que assegura uma forte competição no mercado móvel da França", disse o presidente-executivo da Bouygues, Martin Bouygues.

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