Negócios

Boeing planeja cortar 400 empregos na área militar

O corte inclui 10% dos cargos executivos da divisão de aeronaves militares e outras 400 vagas. Mudança entra em vigor em 1º de outubro

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

A Boeing anunciou hoje planos de reestruturar os negócios no segmento de aeronaves militares, o que resultará no corte de mais de 400 empregos. A companhia reduzirá a Boeing Military Aircraft de seis para quatro divisões, eliminando a unidade de helicópteros e combinando parte das operações de veículo aéreo não tripulado com a de mísseis. Segundo a companhia, a medida deve ajudá-la a manter os negócios competitivos.

Jim McNerney, presidente e executivo-chefe da Boeing, disse em agosto que fecharia postos de trabalho na unidade de defesa, que enfrenta crescente pressão orçamentária do Pentágono e de clientes estrangeiros. O setor emprega 25 mil funcionários nas 10 principais localidades.

"Essa reorganização, junto com nossas metas de produtividade, reduzirá a complexidade organizacional e nos permitirá ser mais eficientes", disse Chris Chadwick, presidente da unidade.

O corte inclui 10% dos cargos executivos da divisão de aeronaves militares e outras 400 vagas. A mudança entra em vigor em 1º de outubro. Até a primeira metade do ano, a receita na unidade de defesa cresceu 5%, para US$ 6,82 bilhões, ainda que o lucro tenha diminuído 9%. As informações são da Dow Jones.

Leia mais notícias sobre Aviação.

Siga as notícias de Negócios no Twitter.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoDemissõesDesempregogestao-de-negociosReestruturaçãoSetor de transporte

Mais de Negócios

A malharia gaúcha que está produzindo 1.000 cobertores por semana — todos para doar

Com novas taxas nos EUA e na mira da União Europeia, montadoras chinesas apostam no Brasil

De funcionária fabril, ela construiu um império de US$ 7,1 bilhões com telas de celular para a Apple

Os motivos que levaram a Polishop a pedir recuperação judicial com dívidas de R$ 352 milhões

Mais na Exame