Negócios

Boeing sai na pior com paralisação de funcionalismo nos EUA

Sem certificação, companhia não consegue mais entregar aviões. Entretanto, terceiro trimestre rendeu bons números


	Boeing: shutdown não chegou a afetar os números da empresa no terceiro trimestre
 (Paul Joseph Brown/AFP)

Boeing: shutdown não chegou a afetar os números da empresa no terceiro trimestre (Paul Joseph Brown/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 11h17.

São Paulo – A Boeing está sendo afetada pela paralisação dos funcionários públicos dos Estados Unidos. Enquanto eles aguardam a aprovação de um novo orçamento para voltarem a trabalhar, a fabricante de aviões atrasa a entrega de encomendadas por falta de certificação.

Segundo o Wall Street Journal, cerca de 10 jatos enviados pela companhia para o Banco de Exportações e Importações dos EUA foram devolvidos pelo órgão, que está parado. As aeronaves estavam entre as entregas previstas para outubro e novembro pela empresa.

Bons números

Entretanto, o chamado shutdown não chegou a afetar os números da empresa no terceiro trimestre. Ao todo, 170 aviões foram entregues no período – quantidade que representa aumento de 14,1% em relação a 2012.

Foram 4 Boeings 747, cinco do modelo 767, 23 do tipo 787, 26 Boeings 777 e 112 aeronaves do 737. As vendas do carro-chefe da empresa aumentaram 10 unidades em relação a um ano atrás – mas caíram quatro quando comparadas com o segundo trimestre.

Entre janeiro e setembro, a Boeing entregou 476 aviões. Até o fim do ano, a meta é alcançar entre 635 e 645 aeronaves entregues. Hoje, a lista da espera da companhia tem 890 pedidos de clientes como a Marinha americana, a Alaska Air Group e a WestJet Airlines.

Acompanhe tudo sobre:AviõesBoeingEmpresasEmpresas americanasEstados Unidos (EUA)Países ricosTransportesVeículos

Mais de Negócios

Fortuna de Elon Musk bate recorde após rali da Tesla

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel