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BMG volta a ser banco mais criticado por clientes

Em janeiro, ao ultrapassar a marca de 2 milhões de clientes, a instituição voltou à desconfortável liderança

BMG: a instituição voltou à desconfortável liderança (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2016 às 12h34.

Brasília - O Banco BMG voltou a ficar no topo da lista de maior volume de reclamações em relação ao total de clientes em fevereiro realizada mensalmente pelo Banco Central .

Em janeiro, ao ultrapassar a marca de 2 milhões de clientes, a instituição voltou à desconfortável liderança. Desde que o BC mudou a metodologia, em julho de 2014, separando as instituições por dois grupos (acima e abaixo de 2 milhões de clientes), o BMG deixou de figurar na lista que sempre trazia seu nome antes das alterações.

De acordo com o BC, em dezembro do ano passado, o banco contava com 1,992 milhão de clientes. Em janeiro, passou a ter 2,198 milhões e, em fevereiro, a 2,319 milhões.

Com 154 críticas consideradas procedentes pelo regulador no mês passado, a instituição obteve índice de 66,40, um pouco menor do que o anterior, de 71,85.

Até a volta do BMG ao ranking, o indicador raramente ultrapassava a marca de uma dezena. A classificação é gerada por um índice que leva em conta instituições que receberam o maior volume de críticas de usuários de seu serviço em relação ao total de clientes. Todas são avaliadas pelo BC pelo seu conglomerado.

Na segunda posição, com índice de 8,53 pontos, ficou o Itaú. A instituição, que possuía 60,079 milhões de clientes em fevereiro, recebeu 513 queixas avaliadas como procedentes pelo regulador. Na edição anterior, o Itaú estava em terceiro lugar.

Quem aparece agora nesse posto é o Bradesco, com 8,41 pontos, obtidos pelos cálculos que consideraram 651 reclamações e um total de 77,362 milhões de clientes. A instituição estava em quarto lugar no levantamento passado.

Agora quem está na quarta posição é a Caixa Econômica Federal, que em janeiro, figurava com a vice-liderança. Em fevereiro, a instituição oficial recebeu 578 críticas de seus 78,623 milhões de correntistas.

Com isso, perfez um índice de 7,35. Já o Banco do Brasil aparece em quinto lugar, com 5,17 pontos, formados por 293 queixas de seus 56,637 milhões de usuários. Ainda aparecem na lista Santander (4,96), Banrisul (4,55), HSBC (4,15) e Votorantim (2,58).

Em fevereiro, o volume de queixas consideradas com fundamentação contra instituições financeiras voltou a recuar. Em dezembro, era de 3.160; no primeiro mês de 2016, foram 2.946 queixas e, em fevereiro, 2.669.

A reclamação mais comum foi sobre irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito, citada 300 vezes. Em janeiro, esse também foi o principal motivo de descontentamento dos clientes (367).

A oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada foi mencionada 259 vezes no mês passado, ficando em segundo lugar.

A cobrança irregular de tarifa por serviços não contratados ficou na terceira posição, com 217 críticas. Já o débito em conta de depósito não autorizado pelo cliente recebeu 207 citações, ficando e quarto lugar, ao lado de "outras irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços", mencionada também 207 vezes.

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Brasília - O Banco BMG voltou a ficar no topo da lista de maior volume de reclamações em relação ao total de clientes em fevereiro realizada mensalmente pelo Banco Central .

Em janeiro, ao ultrapassar a marca de 2 milhões de clientes, a instituição voltou à desconfortável liderança. Desde que o BC mudou a metodologia, em julho de 2014, separando as instituições por dois grupos (acima e abaixo de 2 milhões de clientes), o BMG deixou de figurar na lista que sempre trazia seu nome antes das alterações.

De acordo com o BC, em dezembro do ano passado, o banco contava com 1,992 milhão de clientes. Em janeiro, passou a ter 2,198 milhões e, em fevereiro, a 2,319 milhões.

Com 154 críticas consideradas procedentes pelo regulador no mês passado, a instituição obteve índice de 66,40, um pouco menor do que o anterior, de 71,85.

Até a volta do BMG ao ranking, o indicador raramente ultrapassava a marca de uma dezena. A classificação é gerada por um índice que leva em conta instituições que receberam o maior volume de críticas de usuários de seu serviço em relação ao total de clientes. Todas são avaliadas pelo BC pelo seu conglomerado.

Na segunda posição, com índice de 8,53 pontos, ficou o Itaú. A instituição, que possuía 60,079 milhões de clientes em fevereiro, recebeu 513 queixas avaliadas como procedentes pelo regulador. Na edição anterior, o Itaú estava em terceiro lugar.

Quem aparece agora nesse posto é o Bradesco, com 8,41 pontos, obtidos pelos cálculos que consideraram 651 reclamações e um total de 77,362 milhões de clientes. A instituição estava em quarto lugar no levantamento passado.

Agora quem está na quarta posição é a Caixa Econômica Federal, que em janeiro, figurava com a vice-liderança. Em fevereiro, a instituição oficial recebeu 578 críticas de seus 78,623 milhões de correntistas.

Com isso, perfez um índice de 7,35. Já o Banco do Brasil aparece em quinto lugar, com 5,17 pontos, formados por 293 queixas de seus 56,637 milhões de usuários. Ainda aparecem na lista Santander (4,96), Banrisul (4,55), HSBC (4,15) e Votorantim (2,58).

Em fevereiro, o volume de queixas consideradas com fundamentação contra instituições financeiras voltou a recuar. Em dezembro, era de 3.160; no primeiro mês de 2016, foram 2.946 queixas e, em fevereiro, 2.669.

A reclamação mais comum foi sobre irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito, citada 300 vezes. Em janeiro, esse também foi o principal motivo de descontentamento dos clientes (367).

A oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada foi mencionada 259 vezes no mês passado, ficando em segundo lugar.

A cobrança irregular de tarifa por serviços não contratados ficou na terceira posição, com 217 críticas. Já o débito em conta de depósito não autorizado pelo cliente recebeu 207 citações, ficando e quarto lugar, ao lado de "outras irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços", mencionada também 207 vezes.

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