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BB supera previsões de lucro no segundo tri; mas reduz previsão

Mesmo com resultado acima do esperado, banco reduz expectativa de aumento dos financiamentos com desaceleração econômica

Diferente dos grandes bancos que já reportaram seus resultados trimestrais, o Banco do Brasil conseguiu melhorar a qualidade dos ativos (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2011 às 09h59.

São Paulo - A expansão do crédito e a manutenção de baixos níveis de inadimplência fizeram o Banco do Brasil superar as previsões de lucro no segundo trimestre, mas a desaceleração da economia fez a instituição reduzir a expectativa de aumento dos financiamentos em 2011.

O maior banco do país informou nesta terça-feira que teve lucro líquido de 3,357 bilhões de reais no período, um avanço de 23,2 por cento na comparação anual e também acima dos 2,957 bilhões de reais previstos por analistas ouvidos pela Reuters.

Em bases recorrentes, o lucro de 3,23 bilhões de reais foi 38,8 por cento maior no ano a ano e também acima dos 2,922 bilhões de reais da previsão média de 10 analistas.

A última linha do resultado foi beneficiada pelo avanço dos empréstimos. No fim de junho, a carteira de crédito BB somava 383,38 bilhões de reais, um acréscimo de 17,4 por cento em 12 meses.

Empurrado pelo segmento de pequenas e médias empresas, os financiamentos corporativos tiveram alta de 21,4 por cento, para 191,2 bilhões de reais. Já o crédito para pessoas físicas aumentou 21,2 por cento sobre junho de 2010, a 122,56 bilhões de reais, tendo à frente os financiamentos para veículos, que deram um salto de 34,1 por cento.

Além disso, o resultado do conglomerado com tesouraria foi positivo em 6,95 bilhões no trimestre, um acréscimo de 13,3 por cento em relação ao trimestre anterior, refletindo o desempenho dos títulos atrelados à Selic, que subiu.

Queda dos calotes

E diferente dos grandes bancos que já reportaram seus resultados trimestrais, o BB conseguiu melhorar a qualidade dos ativos. O índice de inadimplência de sua carteira, medida pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, ficou em 2 por cento, menor do que os 2,1 por cento do fim do primeiro trimestre e que os 2,7 por cento na comparação anual.


Mesmo assim, o banco ampliou em 15,9 por cento as provisões para perdas esperadas com calotes, em relação ao montante do primeiro trimestre deste ano, para 3,05 bilhões de reais.

Isso não impediu que o BB fechasse o período com uma rentabilidade sobre o patrimônio líquido recorrente de 26,6 por cento, ante 24,8 por cento de janeiro a março e dos 26,5 por cento do segundo trimestre do ano passado. O dado também superou as previsões de analistas.

Mas diante de um cenário de maiores restrições no crédito, como aumento dos compulsórios e da Selic, o BB reduziu a previsão de aumento de sua carteira de crédito em 2011, da faixa de 17 a 20 por cento para a de 15 a 18 por cento.

No fim de junho, os ativos totais do grupo somavam 904,15 bilhões de reais, um incremento de 19,6 por cento na comparação com o fim do primeiro semestre de 2010.

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São Paulo - A expansão do crédito e a manutenção de baixos níveis de inadimplência fizeram o Banco do Brasil superar as previsões de lucro no segundo trimestre, mas a desaceleração da economia fez a instituição reduzir a expectativa de aumento dos financiamentos em 2011.

O maior banco do país informou nesta terça-feira que teve lucro líquido de 3,357 bilhões de reais no período, um avanço de 23,2 por cento na comparação anual e também acima dos 2,957 bilhões de reais previstos por analistas ouvidos pela Reuters.

Em bases recorrentes, o lucro de 3,23 bilhões de reais foi 38,8 por cento maior no ano a ano e também acima dos 2,922 bilhões de reais da previsão média de 10 analistas.

A última linha do resultado foi beneficiada pelo avanço dos empréstimos. No fim de junho, a carteira de crédito BB somava 383,38 bilhões de reais, um acréscimo de 17,4 por cento em 12 meses.

Empurrado pelo segmento de pequenas e médias empresas, os financiamentos corporativos tiveram alta de 21,4 por cento, para 191,2 bilhões de reais. Já o crédito para pessoas físicas aumentou 21,2 por cento sobre junho de 2010, a 122,56 bilhões de reais, tendo à frente os financiamentos para veículos, que deram um salto de 34,1 por cento.

Além disso, o resultado do conglomerado com tesouraria foi positivo em 6,95 bilhões no trimestre, um acréscimo de 13,3 por cento em relação ao trimestre anterior, refletindo o desempenho dos títulos atrelados à Selic, que subiu.

Queda dos calotes

E diferente dos grandes bancos que já reportaram seus resultados trimestrais, o BB conseguiu melhorar a qualidade dos ativos. O índice de inadimplência de sua carteira, medida pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, ficou em 2 por cento, menor do que os 2,1 por cento do fim do primeiro trimestre e que os 2,7 por cento na comparação anual.


Mesmo assim, o banco ampliou em 15,9 por cento as provisões para perdas esperadas com calotes, em relação ao montante do primeiro trimestre deste ano, para 3,05 bilhões de reais.

Isso não impediu que o BB fechasse o período com uma rentabilidade sobre o patrimônio líquido recorrente de 26,6 por cento, ante 24,8 por cento de janeiro a março e dos 26,5 por cento do segundo trimestre do ano passado. O dado também superou as previsões de analistas.

Mas diante de um cenário de maiores restrições no crédito, como aumento dos compulsórios e da Selic, o BB reduziu a previsão de aumento de sua carteira de crédito em 2011, da faixa de 17 a 20 por cento para a de 15 a 18 por cento.

No fim de junho, os ativos totais do grupo somavam 904,15 bilhões de reais, um incremento de 19,6 por cento na comparação com o fim do primeiro semestre de 2010.

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